Octávio Dutra, o gaúcho professor do Choro
Violonista, bandolinista, compositor e professor gaúcho, Octávio Dutra nasceu em Porto Alegre no ano de 1884, em uma família de classe média, e faleceu em 1937.
Estudou na Escola de Belas Artes. Entre os 15 e 16 anos compôs sua primeira música, a “Valsa no1”, dando início a uma carreira vitoriosa. Embora sempre apaixonado pela música, somente em 1910 acabou por ingressar no Conservatório de Música de Porto Alegre. Ali, aperfeiçoou seus conhecimentos e passou a se dedicar, então, às aulas e aos seus alunos. Empreendedor, organizou cursos de teoria musical, harmonia e canto. Teve papel muito importante na introdução do bandolim e do violão na sociedade gaúcha. Em 1913, já tinha 30 de seus temas gravados no país.
- SP: 5 cidades com clima de romance para aquela viagem de casal
- Universidade de Dublin abre inscrições em programa de bolsas integrais
- Apostas ao vivo: como funciona e melhores casas
- HDL baixo: é possível saber quando o colesterol bom está baixo?
Em 1914, organizou em Porto Alegre o grupo “Terror dos facões” com flauta, violões e cavaco. Reza a lenda que um músico ruim logo pulava fora das rodas em que o mestre e seus alunos participavam. O repertório do conjunto era basicamente formado por composições de sua autoria.
Além de ser um destaque na fixação do choro, organizou os primeiros blocos de Porto Alegre, como os “Tigres” e “Os batutas”, chegando a fazer diversas orquestrações. Outro pioneirismo de Dutra foi a criação de jingles publicitários, além de ser também o primeiro diretor de programação da Rádio Gaúcha, entre os anos de 1927 e 1934. Foi amigo de Pixinguinha, que gravou músicas suas. Octávio Dutra é uma importante figura da história de nossa música brasileira, com grande criatividade e produção.
Confira o vídeo:
Para saber mais sobre o Choro, leia o livro “Chorando na Garoa: Memórias Musicais de São Paulo” (adquira o seu através do link http://www.freenote.com.br/), mande e-mail para [email protected] ou acesse a fanpage.