Ocupação ‘Casa Amarela’, no centro, luta para ser oficializada como espaço cultural
Foi no dia 20 de fevereiro que um casarão abandonado na esquina das ruas da Consolação e Visconde de Ouro Preto, na região central, foi ocupado por cerca de 120 artistas. Eles fazem parte do movimento Ateliê Compartilhado, que reúne coletivos de teatro, cinema, dança e artes visuais.
Na “Casa Amarela”, como o imóvel é conhecido, são desenvolvidas exposições, oficinas e ensaios teatrais e musicais. Quem cuida do local são os próprios artistas, divididos em várias comissões, como limpeza, segurança, articulação institucional e finanças. O espaço se sustenta com doações (produtos de limpeza, utensílios domésticos, equipamento de jardim, dinheiro) de vizinhos, dos próprios artistas e dos frequentadores.
Depois que dois pedidos de concessão do espaço feitos pelo grupo foram negados, o presidente da Câmara Municipal, vereador José Américo (PT), começou a fazer uma ponte entre os ocupantes e o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), proprietário do imóvel. Segundo o vereador, ainda é preciso encontrar uma solução para garantir a manutenção do espaço, já que o tombamento impõe restrições.
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Reuniões entre as partes interessadas ainda então sendo realizadas para discutir o futuro do casarão. O INSS alega que não pode cedê-lo e tenta um acordo com a Prefeitura. O objetivo é elaborar um projeto de restauração do espaço para que ele possa ser usado pelas artes.
Todas as atividades desenvolvidas na Casa Amarela, que funciona todos os dias, das 14h às 22h, são gratuitas e abertas ao público. Quem quiser visitar a casa e propor uma atividade só precisa atender a duas exigências: que o acesso seja livre à qualquer público e que seja gratuita.