O Festival Cais do Porto Musical, que desde abril vem recuperando e homenageando a história da música brasileira, encerra suas apresentações em outubro. O espetáculo final acontece no dia 31, às 19h, no Centro Cultural Ação da Cidadania. A entrada é gratuita.

O projeto levou ao Centro temas como a cultura indígena, a sonoridade dos africanos escravizados e a música europeia dos jesuítas. Na última edição, as bandas e orquestras são as vertentes exploradas.

A partir do encontro de duas gerações, a Orquestra Pixinguinha e o grupo de Choros e Batuques da AMC (Associação do Movimento de Compositores), da Baixada Fluminense, a noite é uma homenagem ao samba e choro. Para completar, o cantor e neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna, também participa do espetáculo.

Formado por jovens instrumentistas, a AMC é uma entidade sem fins lucrativos. Um de seus projetos é a Escola de Música, uma alternativa para formação profissional de crianças e jovens de baixa renda, voltada ao resgate das raízes da cultura brasileira – em especial o choro e samba.

A Orquestra Pixinguinha foi criada a partir de uma coleção de arranjos nunca gravados de Pixinguinha, encontrada na Biblioteca Nacional em 1986. Idealizada pelo instrumentista, arranjador e pesquisador Henrique Cazes, foi inicialmente uma orquestra de estúdio. O sucesso levou o grupo para o palco, que traz um repertório com maxixes, polcas, choros e sambas afro de Pixinguinha.

Observação

Endereço: Av. Barão de Tefé, 75 – Centro