Paranaense reforma brinquedos achados no lixo
Aos 9 anos, Elfrida Tack já trabalhava para ajudar a família. “Nós éramos em nove irmãos e muito pobres”, conta. O único brinquedo que se lembra é de uma boneca que ela mesmo fez de sabugo de milho. “Enrolava em um trapinho e brincava com aquilo.”
Hoje, aos 67 anos, ela trabalha como voluntária em uma usina de reciclagem. E recolhe os brinquedos que encontra para reformá-los e doá-los. Desmonta, lava, costura e deixa-os “novinhos”. “Cada um tem um dom, e o meu é esse”, acredita.
Neste mês, presenteou com 150 brinquedos uma creche recém-inaugurada em Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, que tinha planos de montar uma brinquedoteca. “Essa doação foi fora de série”, disse a diretora, Aice Grutzman.
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Elfrida se emocionou ao ver as crianças brincando: “Eu não tenho palavras”. E que continuar a transformar bonecas e pelúcias. “Acho que a paixão por brinquedos veio porque eu não tive infância”, disse à RPC.