Park Güell é uma das atrações mais visitadas em Barcelona
Olá, pessoal! Somos do Blog #PartiuMundo. Falamos sobre viagens, intercâmbio e afins. Moramos ano passado na Irlanda, fizemos um intercâmbio de 1 ano e durante este período nós conhecemos 12 países diferentes. Entre dezembro e janeiro deste ano resolvemos fazer um mochilão e o primeiro dos 6 países da eurotrip foi a Espanha e optamos por conhecer a badalada Barcelona.
Hoje vamos falar sobre uma das atrações mais conhecidas na cidade, o Park Güell.
Originado em 1990, o Park Güell é um dos pontos turísticos mais visitados em Barcelona com cerca de 4 milhões de visitantes por ano. A Unesco inclusive declarou o local como um Patrimônio Cultural da Humanidade em 1984. A visita ao parque é imperdível. Definitivamente vale a visita.
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Aqui neste post você vai encontrar as melhores dicas sobre como aproveitar a sua visita e evitar qualquer tipo de problema.
História
Eusebi Güell confiou a Gaudí o plano e projetar um elegante condomínio com casas de família em uma grande propriedade que Güell tinha adquirido na zona popularmente conhecida como Muntanya Pelada (montanha pelada). Mas o conjunto habitacional não teve sucesso e o espaço foi transformado em parque público. Güell queria recriar os bairros residenciais britânicos de elite e foi por isso que ele usou a forma Inglês “Park” no nome Park Güell.
A dica mais importante: compre o ingresso online com antecedência para evitar filas enormes e baixe o app Park Güell para opções de rotas e áudio-guias. O parque é enorme e você precisa ter uma rota já planejada.
Começamos a explorar o parque através da entrada da rua Carrer D’Olot. Aqui vai uma visão geral sobre todos os pontos de interesse.
A entrada principal do parque conta com umas portas de ferro procedentes da Casa Vicens, uma obra anterior de Gaudí. De ambos os lados encontram se os dois pavilhões que formavam a portaria da urbanização. Ambos mostram uns revestimentos de grande originalidade com cacos de azulejo. A casa da esquerda, que atualmente alberga a livraria, foi concebida como recepção para os visitantes da urbanização, com uma espaçosa sala de espera.
B – A Casa do guarda
A residência do porteiro da urbanização à direita da entrada principal do Park Güell, foi construída entre 1901 – 1903. Atualmente é parte do Museu de História de Barcelona. É um dos poucos exemplos de habitação modesta de Gaudí, prática e simples mas sem renunciar à riqueza formal, fazendo uso marcante do estilo abóbada catalã de arquitetura.
C – Escadaria monumental
A escadaria começa na praça de entrada, enquadrada por dois muros convexos coroados por ameias, com um refúgio aberto à volta de uma coluna cônica na parte direita. Trata-se de uma escadaria dupla e dividida em seções que ascendem até à Sala Hipostila ou Sala das Colunas, sob a qual se encontra a cisterna que alimentava as fontes do seu eixo central.
A escada está plena de detalhes. Em primeiro lugar, veem-se umas formas caprichosas, à maneira de grotescos, que recordam as grutas descobertas ao construir a propriedade. Mais acima surpreendem os elementos esculturais revestidos de cacos de azulejo. Primeiro, uma fonte em forma de cabeça de serpente sobre o escudo da Catalunha. A seguir o dragão de cores muito vivas. Na parte superior há um trípode que parece formado por três serpentes, em frente de um banco circular que oferece uma bela perspectiva do conjunto.
D – Sala Hipostila, o exterior
É um espaço coberto com 86 colunas estriadas, inspiradas na ordem dórica e coroadas por entablamento que também incorpora formas procedentes dos estilos clássicos. Por cima da cornija destaca-se, com um marcado contraste de formas e cores, o banco de cerâmica da praça superior.
As colunas exteriores inclinam-se, juntamente com a cornija, num movimento ondulante, abertamente contrário às regras da composição clássica, que reforça a percepção do seu papel estrutural e outorga um forte caráter ao conjunto.
E – Sala Hipostila, o interior
A sala foi concebida como um espaço coberto que, entre outros usos, podia funcionar como mercado da propriedade. O ritmo regular da densa colunata é interrompido para criar 3 espaços livres, um central maior e 2 menores, como as naves de um templo.
F – Jardins de Áustria
Era uma das zonas do conjunto habitacional destinadas a serem dividas em lotes menores para construção de residências, mas foi ocupada por uma creche municipal quando, no ano de 1926, a Autarquia de Barcelona abriu o parque ao público. Nos anos 60 foi convertido num jardim com canteiros concebido por Lluís Riudor. Deve o seu nome a uma doação de árvores procedentes da Áustria.
Estas duas casas foram construídas enquanto o Park Güell era um bairro residencial e uma delas é a Casa-Museu Gaudí, onde Gaudí viveu a maior parte de seus últimos 20 anos (1906-1926). Nela contém móveis desenhados por ele (incluindo itens que antes eram das casas em La Pedrera, Casa Batlló e Casa Calvet) e outras recordações. A casa foi construída em 1904 por Francesc Berenguer i Mestres como um protótipo para as cerca de 60 casas que foram originalmente planejadas aqui.
G – Praça da Natureza
O terreiro era conhecido como o Teatro Grego ou Teatro da Natureza, já que ali estava prevista a celebração de espetáculos ao ar livre. Ao contrário do resto do parque, que se adapta ao relevo, a praça está em parte, sustentada pela Sala Hipostila. O banco ondulado que a rodeia foi projetado por Joseph Maria Jujol entre 1910 e 1914, com blocos pré-fabricados revestidos de cacos de azulejos e de peças de cerâmica cilíndricas.
Nas primeiras décadas do século 20 foram feitas na praça celebrações de todos os tipos, desde eventos desportivos e de subida de balões aerostáticos até atos sociais diversos.
Gaudí era tão inteligente que criou não apenas um belo lugar! Este local gigante foi concebido como uma espécie de área de captação de água da chuva para lavar a encosta. A água é filtrada através de uma camada de pedra e areia, e escoa para baixo através das colunas para uma cisterna subterrânea.
H – Pórtico da lavadeira
Uma porta de ferro muito gaudiniana leva aos jardins da antiga fazenda, a Casa Larrard. Ali pode ver-se um pórtico, ligado ao muro de contenção da via superior, feito de pedra bruta, que adota o perfil de uma grande escadaria. No exterior estão dispostos vários contrafortes, um dos quais possui uma rústica cariátide conhecida como “a Lavadeira”, já que mostra uma mulher com os acessórios do dito ofício.
Gaudí resolve o diálogo entre arquitetura e natureza de uma maneira dramática e excepcional, aumentando a tensão entre os dois princípios. O domínio das estruturas e dos materiais mais variados permite-lhe inventar um mundo de formas único e, ao mesmo tempo, cheio de referentes simbólicos.
I – Rampa e Casa Larrard
O Pórtico da Lavadeira acaba numa rampa em espiral com colunas helicoidais de grande ousadia formal. A disposição do conjunto cria uma estrutura muito elegante a suas alturas, unindo a varanda superior com a inferior.
Grande parte do parque ainda é arborizada e está repleta de passarelas. As melhores vistas são do Turó del Calvari no canto sudoeste.
A fim de chegar lá, você pode pegar as linhas de ônibus 24, 32 ou 92. Estas são as melhores opções de transporte público, porque se você vai visitar o parque de metro, melhor estar preparado para, pelo menos, 20 minutos de caminhada. Os últimos 200m são de subida bem íngreme. Se você vai de ônibus 24, desça uma parada de ônibus após o parque, assim você não precisa subir, mas sim descer. Além disso, a vista lá de cima é deslumbrante!
Se você quiser verificar preços, horários e informações gerais sobre o Park Güell, visite o site oficial do parque.
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