Patápio Silva, um virtuoso da flauta
Patápio Silva é considerado um dos maiores flautistas brasileiros de todos os tempos, além de ser também compositor e um dos primeiros a gravar discos no país. E todas estas realizações aconteceram em curtos 26 anos de vida.
Patápio nasceu em Itaocara, Rio de Janeiro, em 1880, e faleceu em Florianópolis, em 1907. Filho de negra com português, teve uma infância humilde, vivendo apenas com o pai, separado da mãe. Desde pequeno brincava com música, fazendo flautas de bambu. Passou a adolescência em Cataguases (MG), onde aprendeu o ofício de barbeiro, como o pai.
Na cidade, ingressou na Banda Aurora e aprofundou os contatos com a flauta. Decidido a estudar e viver da música, percorreu o interior mineiro e fluminense tocando em bandas e se aperfeiçoando. As músicas de bandas, muito em voga na época, de repertório variado, estimulavam a prática e o aprendizado.
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Dedicado, aos 20 ano tornou-se aluno do Instituto Nacional de Música com Duque Estrada Méier, no RJ. Inicia o período de recitais com colegas na escola e seu talento causa cada vez mais admiração. Em 1902, grava pela Casa Edison. Aclamado pelo público, em 1905 vai a São Paulo pela primeira vez e excursiona pelo interior.
Em 1906, passa a morar na capital paulista, onde organiza concertos no Conservatório Dramático e Musical. Em 1907 marca um recital em Florianópolis, mas adoece em Santa Catarina com febre alta e morre. Entre composições de sua autoria, destacam-se a valsa “Primeiro Amor”, “Margarida”, “Sonho”, “Zinha”, “Variações de Flauta (Fantasia de concerto)”, “Serenata d’amore” e “Amor Perdido”.
Para saber mais sobre o Choro, leia o livro “Chorando na Garoa: Memórias Musicais de São Paulo” (adquira o seu através do link http://www.freenote.com.br/), mande e-mail para [email protected] ou acesse a fanpage.