Poço Azul, na Chapada Diamantina, faz jus ao nome
O nome desse poço faz jus à sua cor. O Poço Azul, ao leste da Chapada Diamantina, é uma verdadeira raridade. Além da beleza impressionante, é um dos poucos que permite que o visitante nade nele, mesmo que por pouco tempo.
A procura pelo poço é grande, visto que ele tem esse diferencial de permitir o mergulho. Na alta temporada, espera-se de uma a duas horas para visitá-lo, pois somente grupos de 20 pessoas podem entrar por vez e ficar 20 minutos dentro da gruta. Já na baixa temporada, os guias deixam que o visitante fique 40 minutos mergulhando.
Apesar da profundidade variar de 20 a 60 metros, a transparência da água impressiona. Quem está mergulhando consegue enxergar até o fundo. De fora, a impressão é de que as pessoas flutuam no ar. Justamente para conservar esta nitidez da água, a maioria dos poços da região não permite mergulho. No Poço Azul, o turista deve tomar uma ducha antes de entrar, para que óleos corporais e outros produtos químicos sejam eliminados.
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A incidência de raios de sol, que dão luminosidade ao poço e deixam sua água azul, varia conforme a época do ano e horário. O melhor período é entre fevereiro e outubro. Quanto ao horário, o indicado é chegar pela manhã para conseguir visitá-lo entre 12h30 e 14h30.
Assim como outros poços da região, o Poço Azul fica dentro de uma fazenda no município de Nova Redenção. Para quem está em Lençóis, basta pegar a BR 142, sentido Mucugê, e depois uma saída em uma estrada menor. A dica é sempre prestar atenção nas placas, pois, apesar de precárias, elas são certeiras na região. O local fica a 86 km de Lençóis, a 64 km de Mucugê e a 46 km de Andaraí.
Por pertencer a uma propriedade particular, cobra-se R$ 15 a entrada. Não é preciso ir com guia, pois a própria fazenda possui funcionários que acompanham o visitante na gruta. Apesar do pouco tempo da visita, quem faz snorkel no local não se arrepende.
Por Wanderluster