Por que voluntariar em um hostel pode significar a mudança de rotina que você procura?

24/11/2014 08:03 / Atualizado em 06/05/2020 17:49

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O ambiente de confraternização do Ô de Casa Hostel[/img]

Ela descobriu que é possível desenvolver novas habilidades e viver experiências incríveis com pessoas de diversos países –isso tudo sem sair do Brasil. Mas se você ainda acha que em um país culturalmente diversificado como o nosso e que recebe milhares de estrangeiros por mês, fazer intercâmbio para outro país ainda é a única opção para aprender uma nova língua, nossa amiga Sylvia pode te mostrar um outro lado dessa história!

“Sou fixa no Ô de Casa, mas ainda assim tenho a liberdade de passar algumas temporadas como voluntária em outros hostels. Durante o verão de 2013, passei alguns meses em Florianópolis (Santa Catarina) e agora vou ficar um tempo em Morro do São Paulo (Bahia)” relata Sylvia que encontrou estes hostels por meio da plataforma Worldpackers, cuja ideia é conectar viajantes e hosts (anfitriões) de perfis, gostos e personalidades semelhantes que estejam em busca de trocar habilidades por hospedagem.

 
 

Em todas essas experiências Sylvia percebeu que, para dominar o idioma inglês, era preciso apenas praticá-lo. Com suas atividades nos hostels e a interação com pessoas do mundo inteiro, a publicitária conseguiu em menos de seis meses ganhar confiança e domínio para se comunicar na língua. Antes disso, ela até era capaz de se virar com seu inglês mediano, mas a escrita, a gramática e o enriquecimento do vocabulário, só foi adquirir no dia a dia. Por meio de longas e divertidas conversas com pessoas de diferentes culturas e nacionalidades, das trocas diárias de e-mails, da leitura de portais de notícias internacionais e até ouvindo músicas em inglês acompanhando as letras, ela conseguiu dar um upgrade no idioma.

 
 

Sobre suas atividades de trabalho nos hostels, Sylvia se considera uma “faz tudo”. “Até parede já pintei, mas o que mais faço é organizar e promover festas; negociar preço de bebidas e comidas com fornecedores; comprar e colocar a decoração; contratar DJ; fazer flyers; manter as redes sociais do hostel atualizadas, sem falar no básico que é recepção, reservas e garantir que os hóspedes se sintam em casa”.

“A Syl encontrou no Ô de Casa uma saída para uma mudança de vida. Quando chegou aqui, mesmo sem falar inglês fluentemente, ela se deu muito bem com os hóspedes, levando todo mundo para festas e criando uma atmosfera ótima na casa. E quando ela passa suas temporadas em outros hostels, sempre me manda dicas e ideias que também podem ser feitas para melhorarmos o Ô! Ficamos bem amigas, o que tornaram as coisas ainda mais naturais” diz Marina Moretti, proprietária do Ô de Casa Hostel.

 
 

E aí, ficou a fim de viver uma experiência parecida? O We Hostel Design, considerado um dos hostels mais estilosos do país segundo a imprensa internacional e hóspedes é outro lugar incrível em que você pode ser um voluntário através do Worldpackers, caso preencha os requisitos para a vaga. Imagina só viver neste casarão de 1920, onde 70% dos hóspedes são gringos (e por isso, ter um inglês na ponta da língua vai te ajudar muito) e que ainda é palco de uma série de ensaios fotográficos de revistas, pocket-shows, aniversários badalados, exposições, noites gastronômicas, cinema open-air que encantam viajantes e moradores da cidade.

Por Worldpackers