Professor de Oxford ‘desbrava’ lugares escondidos de grandes metrópoles

15/01/2014 07:37

Um movimento batizado de “Place Hackers” (invasores de lugares, na tradução livre), vem ganhando adeptos a cada dia ao redor do mundo. É um novo estilo de exploração extrema, que envolve invadir espaços abandonados e vazios, além de construções temporárias geralmente na calada da noite.

O termo foi criado pelo norte-americano Bradley Garrett, um professor da Universidade de Oxford, em Londres, e líder de um grupo de pesquisa que exploram espaços urbanos.

Bradley Garrett no topo da ponte Forth Rail, em Edinburgo, na Escócia
Bradley Garrett no topo da ponte Forth Rail, em Edinburgo, na Escócia

A prática envolve invadir bases militares desativadas, antigos bunkers, estações de energia, construções abandonadas, túneis, esgotos, telhados de edifícios e pontes.

“Tudo se trata sobre ir a locais essencialmente fora dos limites da população, e por causa disso, eles são esquecidos. O objetivo da exploração não fica somente no ato de encontrar estes locais, mas também fotografá-los e divulgá-los para outras pessoas”, diz Garrett.

Do projeto nasceu o livro “Explore Everything: Place-Hacking the City”, que propõe ser um manifesto apaixonado das cidades, oferecendo uma nova forma de pertencer e compreender as metrópoles, segundo Bradley Garrett.

O grupo de Garret já invadiu estações abandonadas, topos de prédios e de pontos, igrejas desativadas, rede de água em diversas partes do mundo. Confira algumas imagens na galeria abaixo.