Professor de Oxford ‘desbrava’ lugares escondidos de grandes metrópoles

Um movimento batizado de “Place Hackers” (invasores de lugares, na tradução livre), vem ganhando adeptos a cada dia ao redor do mundo. É um novo estilo de exploração extrema, que envolve invadir espaços abandonados e vazios, além de construções temporárias geralmente na calada da noite.

O termo foi criado pelo norte-americano Bradley Garrett, um professor da Universidade de Oxford, em Londres, e líder de um grupo de pesquisa que exploram espaços urbanos.

Bradley Garrett no topo da ponte Forth Rail, em Edinburgo, na Escócia

A prática envolve invadir bases militares desativadas, antigos bunkers, estações de energia, construções abandonadas, túneis, esgotos, telhados de edifícios e pontes.

“Tudo se trata sobre ir a locais essencialmente fora dos limites da população, e por causa disso, eles são esquecidos. O objetivo da exploração não fica somente no ato de encontrar estes locais, mas também fotografá-los e divulgá-los para outras pessoas”, diz Garrett.

Do projeto nasceu o livro “Explore Everything: Place-Hacking the City”, que propõe ser um manifesto apaixonado das cidades, oferecendo uma nova forma de pertencer e compreender as metrópoles, segundo Bradley Garrett.

O grupo de Garret já invadiu estações abandonadas, topos de prédios e de pontos, igrejas desativadas, rede de água em diversas partes do mundo. Confira algumas imagens na galeria abaixo.