Sátiro Bilhar, violão boêmio
Violonista destacado, ajudou a desenvolver este instrumento no meio da então capital da República juntamente com instrumentistas como Quincas Laranjeiras (1883-1935) e João Pernambuco (1883-1947), nordestinos como ele.
Alexandre Gonçalves Pinto escreveu em 1936: “O Bilhar era um chorão que tinha primazia entre outros chorões nos acordes, nas harmonias, no mecanismo da dedilhação com que manejava agradavelmente o seu violão.”
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Ernesto Nazareth dedicou em 1913 ao “bom e velho amigo Sátiro Bilhar” seu choro “Tenebroso”. Catulo da Paixão dedicou-lhe a letra de “Perdoa”, parceria com Anacleto de Medeiros. E Villa-Lobos destinou um movimento da “Bachiana nº1” para ser tocada “à maneira de Sátiro Bilhar”. De suas criações, destaque para “Gosto de ti porque gosto”, gravada na Odeon pelo cantor Cadete e na Victor, como um lundu, por Mário Pinheiro, e “Tira Poeira”, gravada por Jacob do Bandolim.
“Tira Poeira” com Jacob do Bandolim:
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