Start-up americana desenvolve bateria de papel

Pilhas e baterias são altamente necessárias num mundo onde tudo acende e pisca, mas igualmente poluentes. Também não têm uma duração louvável, vide nossos smartphones.

A boa notícia é: uma alternativa verde tem recebido investimentos pelo mundo, as chamadas baterias de papel. A tecnologia é desenvolvida a partir da celulose e dá origem a produtos tão finos quanto uma folha de papel, com durabilidade bem maior do que a oferecida pelas baterias de lítio.

Supercapacitor desenvolvido pela start-up americana que leva menos de 3 minutos para estar carregado

No Estado de Nova York, uma start-up mostra que o caminho pode ser este. A Paper Battery Co. projetou um supercapacitor extrafino à base de celulose, um dispositivo capaz de armazenar mais energia que os produtos disponíveis no mercado e com tecnologia extensível às baterias comuns.

“A ansiedade sobre a vida da bateria é um grande problema para os usuários de todos os tipos de dispositivos de consumo e móveis. Além disso, as pilhas cada vez maiores estão sendo construídas para sistemas com crescentes riscos de segurança”, disse Shreefal Mehta, CEO da Paper Battery.

“Ao recarregar o dispositivo de armazenamento de energia em minutos para permitir horas de tempo de execução e substituir baterias de lítio por supercapacitores, estamos trazendo novas ferramentas interessantes para os nossos clientes para que eles possam repensar a gestão da energia e oferecer ao cliente uma experiência livre de ansiedade.”

Demonstração da aplicação do supercapacitor feito à base de celulose em um iPhone

Em 2008, a empresa recebeu o prêmio de US$ 1 milhão do Nyserda (Autoridade de Desenvolvimento e Pesquisa Energética do Estado de Nova York) para desenvolver as baterias, além de outras premiações graças à sua inovação.

Em março, a empresa anunciou a venda de um kit, por US$ 400, que promete carregar a bateria de um produto em menos de 5 minutos, com durabilidade de horas. O próximo passo é fazer com que os desenvolvedores (de setores como eletroeletrônicos, tecnologia e transporte) integrem o dispositivo nos produtos. A empresa diz haver muitas indústrias interessadas, mas não cita nomes.

Em parceria com qsocial