Uganda além dos gorilas
Uganda é um país cheio de riquezas naturais e uma diversidade de fauna como nenhum outro no continente africano.
Embora os gorilas são atração principal para as atividades turísticas de Uganda, o futuro do país em relação ao seu turismo pode estar com as fichas apostadas em outro principal player, a vida das aves.
Tendo em vista o potencial que o turismo de observação de aves pode trazer para Uganda, o blog inRoutes traz essa relação entre ser humano, animais e benefícios mútuos desta relação homem –natureza.
- Veja os destinos onde a vacina contra febre amarela é obrigatória
- Costa das Baleias: 4 destinos para conhecer e se encantar
- 3 cidades no Chile que merecem sua visita além de Santiago
- 3 lugares que fogem do óbvio para você curtir o verão no Brasil
Clique aqui para acessar o post original.
Com mais de 1.000 espécies de aves – metade das espécies encontradas em toda a África e mais do que toda espécie de aves encontradas na América do Norte – Uganda tem um potencial massivo de fomentar o turismo de observação de pássaros, atividade conhecida como birdwatching.
Parte da razão para esta enorme quantidade de pássaros é a variedade de habitats que se encontra em Uganda, que vão desde savanas africanas e semi-desertos até florestas tropicais e picos vulcânicos.
Parque Nacional Impenetrável de Bwindi e o Parque Nacional das Quedas d´água Murchison no Nilo são os dois atrativos dentre os 10 melhores lugares para se observar aves em toda a África! (isso é impressionante visto o tamanho deste enorme continente)
O número de observadores de pássaros amadores e profissionais em Uganda é ainda muito pequeno, mas a renda média desses visitantes coloca o turismo voltado para admirar e observar gorilas em seu habitat natural para trás. Em média os turistas observadores de aves ficam hospedados no país por 14 dias ou mais e gastam aproximadamente US$ 4.000!
Por outro lado os visitantes que tem por objetivo observar os gorilas de Uganda gastam em média US$ 1.000 e ficam apenas 3 diasno país – sendo que dois deles passam na estrada para ir até o Parque Nacional Impenetrável de Bwindi e se locomover por lá a fim de encontrar os famosos nativos primatas, os gorilas.
Além de todos estes fatores, enquanto apenas 8 visitantes podem observar um gorila – visto as questões de impacto para o animal e para o parque – os observadores de pássaros não tem restrição nenhuma para vislumbrarem um pássaro e não há dispêndio absurdo de dinheiro para manter estruturas fixas de parques nacionais e privados, visto que as aves vivem livremente por ai.
E para você? Uganda ainda continua com seu turismo massificado de observação dos gorilas ou abre os olhos para ver as outras possibilidades infinitas de apoio as atividades turísticas locais?
A certeza é de que a Uganda possui muitas riquezas naturais e os órgãos envolvidos devem se esforçar para preservá-las, pois tanto o ser humano quanto a natureza dependem um do outro para sobreviver.
Quer mais Move, Learn e Enjoy na sua vida?
Curta nossa página no Facebook
Veja nossas fotos no Instagram
Matheus Pinheiro de Oliveira e Silva é turismólogo de formação e empreendedor social de coração. É fundador do blog de viagens inRoutes (Fanpage inRoutes). Já morou um ano na Indonésia onde estudou o 3º colegial pelo Rotary International e trabalhou voluntariamente em Kolkata, na Índia, durante três meses pela AIESEC. Viajou por 14 países e se considera um cidadão global.
Atualmente é empreendedor social no MERAKI. É fundador e mantém a fanpage GÜD.