Arquiteta cria luminária de água salgada para comunidades sem luz

Em parceria com qsocial
01/06/2018 17:12

Banhado pelo Oceano Pacífico, o arquipélago das Filipinas, além de praias paradisíacas, possui profissionais que são referência em sustentabilidade. A arquiteta Aisa Mijeno é um exemplo: ela criou uma luminária de água salgada para solucionar o problema de comunidades costeiras sem acesso a energia elétrica.

Luminária de água salgada criada nas Filipinas custa R$ 70
Luminária de água salgada criada nas Filipinas custa R$ 70

A lâmpada ecológica funciona por até oito horas com apenas um copo de água com duas colheres de sal ou com água marinha.Além de sustentável, a luminária também é mais barata e segura que a de querosene, uma vez que não possui componentes que possam gerar fogo e emitir gases tóxicos.

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Arquiteta Aisa Mijeno, que criou luminária que funciona com água salgada ou marinha
Arquiteta Aisa Mijeno, que criou luminária que funciona com água salgada ou marinha

A ideia de criar uma alternativa viável e sustentável de iluminação para moradores de áreas costeiras surgiu quando a arquiteta  conheceu a tribo Butbut, que vive sem eletricidade, assim como outras 1,2 bilhão de pessoas, segundo o Banco Mundial.

Para comercializar as luminárias além das Filipinas, ela criou a empresa SALt (Sustainable Alternative Lighting; iluminação sustentável e alternativa, em tradução livre), em sociedade com o irmão, Raphael Mijeno.

A lâmpada ecológica da SALt pode ser encomendada no site da marca por US$ 20 (R$ 70), mais frete ao Brasil. As entregas, contudo, ocorrem só a partir de junho.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.