Mapa da soja ajuda na proteção ambiental do cerrado brasileiro

WWF-Brasil anuncia plataforma que traça os caminhos da oleaginosa e mostra como ela pode ser cultivada sem o desmatamento de áreas naturais

Em parceria com qsocial
11/12/2018 18:51

Gosta de soja? Não pense apenas na salada ou no hambúrguer vegetariano. A oleaginosa está presente em muitos outros lugares. Tantos que você pode até consumi-la sem nem se dar conta disso.

Na carne de frango ou de porco, por exemplo, graças à ração que esses animais comem. E em xampus, filtros solares e até tintas de caneta devido aos ácidos graxos que a compõem e são utilizados nesses produtos.

Quer saber mais? Pois, agora, o mapa da soja vai te ajudar a traçar os caminhos desse vegetal. E, principalmente, a entender como cultivá-lo sem agredir o ambiente.

O mapa da soja quer incentivar seu cultivo em áreas degradadas
O mapa da soja quer incentivar seu cultivo em áreas degradadas - Shutterstock/khomson chaipattanawan

O WWF-Brasil (Fundo Mundial para a Natureza), associação civil sem fins lucrativos que luta contra a degradação ambiental, lança, neste 12 de dezembro, uma plataforma que mapeia o processo de produção, processamento e comercialização da soja no Brasil. Mostra, também, os destinos que o produto encontra mundo afora.

Com interações cartográficas e visuais, o site apresenta ainda dados históricos a respeito da cultura, abordando suas origens no país e as características de seu cultivo.

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Uma das informações mais importantes da plataforma do mapa da soja está na análise de como produzi-la evitando o desmatamento em áreas de vegetação natural, como a do cerrado. Para tanto, a solução é plantá-la em áreas degradadas.

Discutir a preservação do bioma do cerrado, por sinal, é um dos propósitos da participação do WWF-Brasil na COP-24, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que acontece na Polônia. E uma das razões para o lançamento do mapa da soja.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.