Mercado Livre adota plástico biodegradável em embalagens

A empresa passa a testar o material em suas entregas nas operações realizadas no Brasil e na Argentina

Em parceria com qsocial
16/08/2018 10:21

Quando compramos algo pela internet, queremos que a encomenda seja entregue sem avarias em seu conteúdo. Assim, nem sempre prestamos atenção ao dano ambiental que pode estar associado à proteção do item – plásticos-bolha e isopores, por exemplo, chegam a perdurar por séculos na natureza. Foi pensando nesse problema que o Mercado Livre resolveu adotar embalagens de plástico biodegradável em suas transações no Brasil e na Argentina.

O Mercado Livre passou a adotar embalagens de plástico biodegradável
O Mercado Livre passou a adotar embalagens de plástico biodegradável - Divulgação

A utilização do material será implantada a partir de outubro deste ano nas operações logísticas da Mercado Envios, unidade de negócios do Mercado Livre que cuida do atendimento, da distribuição e das entregas dos pedidos dos clientes.

Um primeiro lote de 4 milhões de embalagens de plástico biodegradável será utilizado para a empresa avaliar o impacto da novidade sobre as operações e a satisfação dos consumidores. Nesse processo, foi investido US$ 1,2 milhão (R$ 4,66 milhões).

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As embalagens, certificadas internacionalmente, foram produzidas pela Biop, empresa argentina especializada em bioplásticos com sede em São Paulo. O Mercado Livre pretende ainda impulsionar o desenvolvimento de fornecedores locais ao adotar novos tipos de embalagem.

O plástico biodegradável, diferentemente do tradicional, geralmente se decompõe em poucas semanas em um sistema de compostagem industrial – reciclagem de matéria orgânica realizada em usinas de compostagem.

Essa não é a primeira medida do Mercado Livre em favor da preservação ambiental. A companhia já investiu em gestão de resíduos, medição da pegada de carbono e no uso de energias renováveis em suas plantas. Planeja também utilizar carros elétricos em suas operações de logística no Brasil e na Argentina.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.