Neozelandês constrói igreja de árvores vivas

A obra, com jardins externos e até labirinto verde, levou quatro anos para ser concluída

O neozelandês Barry Cox, 66 anos, tem como programa de férias viajar o mundo para conhecer igrejas. Outra paixão é o meio ambiente – ele é dono de uma empresa que faz manejo de plantas. Um dia, ao olhar para seu quintal, decidiu unir os dois interesses: construiu uma igreja com paredes formadas por árvores vivas.

A Tree Church, em Ohaupo, na Ilha Norte da Nova Zelândia, levou quatro anos para ficar pronta. Não há missas na igreja, que comporta até 100 pessoas sentadas.

Mas é possível realizar casamentos – ao custo médio de 3.800 dólares neozelandeses (cerca de R$ 10 mil) às sextas e sábados. Para cerimônias de segunda a quinta, para até 20 pessoas, o custo é de mil dólares neozelandeses (R$ 2.600).

A parte externa do templo tem uma tenda com mesas e cadeiras. São comportados até 60 convidados sentados para a festa.

A igreja de árvores vivas e os jardins levaram quatro anos para ficarem prontos e estão abertos à visitação
Créditos: Divulgação/Tree Church
A igreja de árvores vivas e os jardins levaram quatro anos para ficarem prontos e estão abertos à visitação

No entanto, não é preciso casar para conhecer a Tree Church. Piqueniques são permitidos nos jardins.

O local fica aberto ao público todos os domingos, das 10h às 16 horas, exceto no inverno. A entrada custa 15 dólares neozelandeses (R$ 40). Crianças com menos de 12 anos não entram.

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Cox realizou todo o projeto sozinho. Preparou o terreno e fez a estrutura da igreja em vigas de ferro. Ela é toda ladeada por árvores vivas de diferentes espécies. As folhas precisam ser aparadas a cada seis semanas para deixar o sol, única fonte de iluminação, passar.

Na parte interna, há bancos de madeira, que vieram da igreja de sua família, na cidade de Shannon, também na Nova Zelândia. Já o altar é feito em mármore do lago italiano de Como, região da Lombardia, de onde se originam seus ancestrais.

Além do templo, Cox construiu jardins. Incluiu ainda um labirinto baseado nas descrições bíblicas das muralhas da cidade de Jericó, em Israel. Toda a área ocupa pouco mais de um hectare.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.

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