Ensaio fotográfico na água fomenta reciclagem de redes de pesca
Filmmaker Christine Ren realizou projeto em estúdio na Nova Zelândia com o intuito de chamar a atenção para o problema das malhas abandonadas
Caiu na rede é peixe. Essa frase pode ser muito mais que um dito popular. Muitas vezes, ela retrata uma ameaça ambiental. Afinal, muitos animais marinhos acabam presos por malhas que simplesmente foram abandonadas ou perdidas.
Diante desse probema, uma bióloga e filmmaker criou um projeto fotográfico subaquático com o intuito de chamar a atenção para a importância da reciclagem de redes de pesca.
Ela mesma, Christine Ren, dá a essas estruturas o nome de “assassinos silenciosos”. E é com ele que batizou o projeto (Silent Killers, em inglês).
- Baleia grávida emaranhada em rede de pesca é encontrada morta
- Luminária é confeccionada com redes de pesca recicladas
Ele consiste de fotografias em que a própria Christine e mais duas modelos aparecem capturadas por redes de pesca, debaixo d’água, vestidas de bandagens.
A ambientação para as sessões de fotos foi feita em um estúdio de fotografia subaquática. Ele pertence ao fotógrafo Jose G. Cano, autor dos cliques, e fica em Nelson, Nova Zelândia.
Uma única rede abandonada no oceano pode se tornar um “fantasma” predador de peixes por até 400 anos.
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Porém, existem empresas que pagam pescadores para recuperar essas malhas. E promover a reciclagem de redes de pesca.
O náilon que as constitui pode ser transformado em novos objetos, como roupas de banho e até mesmo skates.
Christine Ren lançou a hashtag #SilentKillers para espalhar nas redes sociais notícias sobre iniciativas nesse sentido.
A filmmaker também é especializada em performances subaquáticas.
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