A beleza dos habitantes da ilha de Ano-Bom
Em pesquisa sobre o idioma crioulo Fá d’Ambô, o brasileiro, doutorando em linguística Alfredo Christofoletti registrou a beleza natural e simples dos habitantes da ilha paradisíaca de Ano-Bom, localizada no Golfo da Guiné, a 350 km da costa oeste do continente africano.
Pequena, com área de apenas 17 km2, a ilha é ocupada por 3.000 anobonenses, e seu acesso é restrito: da capital, são cerca de três horas de voo que só pode ser feito com avião de médio porte.
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Tendo como principais fontes econômicas a pesca e a extração de madeira, em Ano-Bom não existem supermercados, por isso, mantimentos e outras necessidades são trazidas semanalmente. Já a eletricidade escassa é mantida basicamente por geradores individuais.
“Apesar das dificuldades, as pessoas são doces e amistosas, gostam de conversar apesar de manterem seus segredos com relação à procedimentos religiosos e algumas histórias que são guardadas por uma casta responsável por cuidar da cultura anobonesa”, explica o pesquisador.