Lixo eletrônico despejado na Terra em 2014 equivale à metade do equador
A forma como as pessoas trocam de gadgets chega a ser assustadora e não estamos falando apenas em smartphones, mas também notebooks, geladeiras, TVs, rádios, eletrodomésticos, entre outros. Seja por um design mais moderno ou por uma cor atrativa. E não importa se o eletrônico funciona bem, sem nenhum motivo aparente para ser aposentado – lá está ele sendo novamente trocado por outro mais novo e moderno, sendo descartado de forma inconsciente e incorreta.
Infelizmente essa é a ordem dos fatores. O problema maior é como esse assunto é tratado por consumidores e empresas, pois as ações são sempre equivocadas e quem sai prejudicado nessa história é o meio ambiente, seja com carcaças sendo corroídas ao solo, ou metais pesados entrando em contato com rios e mares.
De acordo com uma pesquisa realizada pela UNU (Universidade das Nações Unidas), em 2014 foram despejados cerca de 4,8 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mundo.
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Os EUA, por exemplo, despeja anualmente 300 milhões de computadores nos lixões, sendo que apenas 14% deles são reaproveitados. O Brasil é um dos países que mais produz lixo eletrônico no mundo, mas encontra-se entre os três países da América Latina que fazem o descarte de forma mais consciente, ficando na classificação junto com México e Costa Rica. Mas ainda não somos dignos de prêmios, pois mesmo com o bom destaque ainda temos muito que evoluir e conscientizar.
Para quem não sabe, no dia 05 de Agosto de 2010 foi aprovada, no Brasil, a Lei Federal nº12.305, que obriga o destino adequado ao lixo eletrônico. Já a Lei Estadual 13.576 instituiu as normas para a reciclagem, gerenciamento e destino final dos lixos tecnológicos.
Mas é claro que não podemos generalizar o assunto, afinal ainda temos pessoas e empresas fazendo a diferença com atitudes completamente educadas, sustentáveis e grandiosas como projetos de reciclagem de lixo comum ou e-lixo.
A USP (Universidade de São Paulo) recicla computadores, reutilizando até mesmo os menores dos parafusos, destinando cada item para o lugar certo. A Coopermiti (uma cooperativa sem fins lucrativos) faz triagem de resíduos eletroeletrônicos sendo pioneira no país.
Assim como a Redial e a Refone que permitem que você (venda ou compre) smartphones usados e seminovos com total qualidade e garantia, garantindo que milhares de gadgets sejam reaproveitados por outros usuários que estão atrás de um mobile (que para outras pessoas já não servem mais), seja por um design antigo ou por uma tela menor do que a lançada na semana passada no mercado.