Je Treme & Transpira se unem em baile quente com Guitarrada das Manas

Por: Redação
14 de dezembro de 2019

23h

Preço: Comprar
R$ 25 a R$ 30
Pares de ingressos no nosso Instagram – veja no texto
Local: Mundo Pensante
R. Treze de Maio, 830 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01325-010, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/

Quem esteve na última festa já sabe: é para colocar o alongamento em dia e separar uma roupinha bem minimalista. A Je Treme e suas bagaceiras do terceiro mundo se une à carioca Transpira para uma noite dedicada a te fazer suar enquanto treme.

Se a primeira vez foi boa, a segunda vai ser ainda melhor. O baile acontece no sábado, dia 14 de dezembro, a partir das 23h, no Mundo Pensante. E tem mais: além dos sets cheios de pélvis de Tide e Madruga e de Amanda Grimaldi e Camilla Molica, rola show de lançamento do disco novo da Guitarrada das Manas, direto de Belém do Pará.

Os ingressos estão a venda por valores a partir de R$ 25, mas você que segue a gente pode entrar de graça! Basta seguir as páginas do VilaMundo e da JeTreme no Instagram, curtir o post oficial da festa e marcar dois amigues nos comentários. Na sexta, dia 13, revelamos xs vencedorxs.

A festa Transpira volta ao Bixiga com a Je Treme
Créditos: Divulgação
A festa Transpira volta ao Bixiga com a Je Treme

“Guamaense” é o primeiro álbum do duo paraense Guitarrada das Manas e traz uma sequência de músicas instrumentais e experimentais que caminham entre três vertentes: oitentista, world music e guitarrada paraense. Beá e Renata Beckmann buscaram referências primeiramente nos sons das ruas da periferia de Belém como o tecnomelody, a cumbia, a lambada e a guitarrada, mas em seguida passaram por sonoridades vindas dos sintetizadores da década de 80 e a world music, como Daft Punk e New Order.

Fruto de uma parceria com a Natura Musical, Guamaense se destaca na história da música paraense por ser o primeiro disco do gênero com a autoria de mulheres. A guitarrada paraense é marcada por obras de grandes mestres que, inclusive, são grandes referências para a GDM, entretanto era um estilo executado apenas por homens.

Mais do que um disco de apresentação do duo, ele se torna uma frente de representatividade feminina na música paraense: “Somos mulheres carregadas de experiências, com ideias e desejos de fazer música instrumental. Essa é mais uma das frentes que mulheres podem assumir mesmo que sejam questionadas. Estamos em uma resistência feminista, lésbica, periférica, anti-racista e vamos seguir derrubando as portas que tentem fechar sem nem sequer nos ouvir. Temos ideias que merecem ser ouvidas e serão.” defende Renata.

O nome do álbum homenageia o Guamá, bairro que abriga as ruas que ecoam diariamente os sons que inspiraram as músicas do duo. Além de fonte de referências musicais, o bairro foi o local em que começou o processo de construção do disco: “Minha casa no Guamá era onde nos encontrávamos para amadurecer nossas composições durante os dois anos de projeto. Pra mim isso evidencia a importância cultural do bairro para além dos estereótipos de violência”, lembra Beá.