Uma ajuda a outra: como acolher outras mulheres no Carnaval
Algumas atitudes simples podem evitar situações de assédio e violência na folia
O Carnaval chegou e para garantir a diversão na folia, separamos algumas dicas para que mulheres possam ajudar outras mulheres durante os bloquinhos. Desse jeito, todas ficam mais protegidas contra o assédio, a violência e ainda por cima ganham a oportunidade de fazer novas amizades.
Neste período, os relatos de abuso sexual saltam e os casos, por vezes, vão além de comentários, beijos roubados e mãos bobas. Por isso, é importante estar atenta e protegida. Algumas atitudes simples podem evitar estas situações com a colaboração entre mulheres.
Se uma cuidar da outra, tudo fica mais legal!
1 – Assédio não dá
Viu um cara cercando, puxando ou agarrando uma mulher? Tente ajudá-la! Que tal perguntar se ela quer se juntar ao seu grupo por um tempo?
2 – Violência então, nem pensar
Se a abordagem for muito ofensiva ou violenta, não perca tempo! Procure por um guarda ou por outra pessoa que possa intervir na situação. Se achar necessário, faça barulho para chamar a atenção das pessoas ao redor.
Você também pode ligar para o 180 e fazer uma denúncia. O número é da Central de Atendimento à Mulher, que funciona 24 horas por dia. A ligação é gratuita e você não precisa se identificar.
3 – A festa parou
Se a situação está acontecendo próxima ao trio elétrico, que tal buscar alguém da organização? O cara vai passar o maior carão se a música parar por causa dele!
4- Juntas pode ser mais divertido
Tá indo ou voltando do bloco e viu uma mana caminhando sozinha? Pergunte se ela quer companhia! É uma ótima oportunidade para você fazer novas amizades e também evitar possíveis abusos e violências.
6 – Uma cuida da outra
Percebeu que uma mulher bebeu um pouco a mais e está vulnerável ou perdida? Converse com ela! Ofereça uma água! Se estiver com o celular, pergunte se ela quer ligar para alguém.
7 – Toda mulher tem o direito de dançar
Outra situação frequente é um cara constranger uma mulher enquanto ela tá dançando. Muitas vezes, ela nem percebe os olhares, comentários e gestos abusivos. Se deparou com um caso assim? Chama a mana de lado e avisa o que tá rolando!