Mercado da música: conheça as 10 empresas mais inovadoras do mundo

Lista de iniciativas mapeia comportamento de artistas e público na era digital

Empresas mostram como o mundo da música mudou nos últimos anos

O site Fast Company listou as 10 empresas de música mais inovadoras do mundo. A lista é um retrato de como a indústria da música mudou com o surgimento da internet e a democratização do acesso à tecnologia.

Confira:

1. Shazam

Lembra quando você ouvia uma música no rádio, televisão, festa ou show e não conseguia descobrir qual era a canção? Esse já é um problema do passado. O Shazam consegue identificar a música que está sendo reproduzida via ondas sonoras.

2- YY

A iniciativa chinesa levou o karaokê para outro nível. Vocalistas realizam performances para milhares de visitantes ao vivo, que distribuem prêmios virtuais para os melhores cantores. Depois, esses prêmios podem ser trocados por dinheiro. Maior parte do público é chinês.

3. Columbia Records

Apesar de ser uma gravadora tradicional que utiliza o modelo tradicional de negócios, a empresa realizou duas iniciativas inovadoras em 2013. A artista Beyoncé lançou seu álbum de maneira relâmpago, sem campanhas de marketing e singles, diretamente no iTunes – o que levou a artista ao topo das vendas digitais. O álbum do Daft Punk também foi divulgado de maneira inovadora, com flashs no Coachella e vídeos na internet.

4- Spotify

A empresa fez com que 25 milhões de pessoas começassem pagar para ouvir música em stream (sem necessidade de download). Mais de seis milhões delas pagam U$ 10 dólares por mês. O site atinge mais de 55 países e já é o segundo revendedor digital de música, perdendo apenas para o iTunes.

O site tem um arquivo com mais de 35 milhões de músicas.

Tecnologia aproxima artistas e público. Veja soluções inovadoras que vem revolucionando a indústria

5. Mad Decent

Depois do fenômeno Harlem Shake, o mundo da música percebeu que existem outras possibilidades de atingir o sucesso. A gravadora por trás do músico Baauer atingiu as massas com uma campanha viral, que incentivava as pessoas a fazer o download da música e criar um vídeo. A empresa gastou menos de U$ 5 mil dólares na campanha de marketing de Harlem Shake.

6. VEVO

A empresa trouxe os vídeos-clipe de volta à cena. Em 2013, a VEVO conseguiu dar passos além da parceria com o Youtube e metade de seus 5 bilhões de visitantes mensais já vem de dispositivos móveis. O principal responsável por essa mudança foi o aplicativo da VEVO que permite a criação de playlists.

7. Macklemore LLC

A música “Thrift Shop”de Macklemore e Ryan Lewis chegou ao topo das rádios norte americanas com uma estratégia inteligente e “reversa”. A dupla contratou a Alternative Distribution Alliance, da Warner, para divulgar a música nos mercados de fora de Seattle, cidade natal dos músicos. A música estava licenciada pela gravadora dos artistas, que ganhavam os benefícios e não precisam dividir lucros com grandes gravadoras.

8. SoundCloud

A cada dia, a plataforma torna-se mais profissional, agradável e de fácil visualização. Os usuários “pro” podem criar um perfil robusto e anexar imagens às músicas. Bruce Springsteen disponibilizou seu álbum na plataforma antes de ser lançado oficialmente.

9. Ultra Music Festival

O festival que acontecia inicialmente em Miami está em expansão para América do Sul, Croácia e África do Sul. O conceito do festival foi expandido ao anexar artistas convencionais, mas com repertório dançante, em um line up que é dominado por DJs de dance music.

10. YouTube

O YouTube deixou de ser apenas uma conexão entre os artistas e os músicos e agora está pagando os músicos que usam sua plataforma. Foi investido mais de U$ 1 bilhão de dólares nessa remuneração em 2013. Desde 2012, as visualizações de vídeos de música cresceram 32% na plataforma.

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