Cultura e criatividade podem ser caminho para uma São Paulo melhor
Para mudar São Paulo, temos que ser criativos. É nisso que acredita o movimento SP+C, que quer uma cidade mais humana e divertida utilizando o potencial criativo dos paulistanos.
O idealizador do movimento, fundado em fevereiro, é o psicólogo Lucas Foster, 28. “Fui para a Dinamarca fazer uma pós-graduação e, quando voltei, fiquei incomodado com São Paulo. Apesar de ter coisas legais, não havia um sentimento de que a cidade era legal. Mais de 50% das pessoas querem sair de São Paulo, e 30% tem transtornos mentais, número muito acima da média mundial”, conta Foster.
Para mudar este quadro, SP+C atua como articulador de iniciativas criativas na cidade. Além de divulgar projetos interessantes em seu site, o grupo faz uma espécie de assessoria, criando uma ponte entre a mídia e os movimentos culturais. “Sem cobrar, é claro”, garante o psicólogo.
- Este tempero ajuda a prevenir o câncer
- 5 hábitos para cultivar a felicidade no dia a dia
- Sinais de deficiência de vitamina C e como corrigir
- A relação do uso de celular com câncer no cérebro
A rede do SP+C é aberta a todos. “Temos 30 ‘embaixadores’ que vão em busca de conteúdo relacionado a iniciativas novas, à economia criativa. Estamos também criando grupos regionalizados que identificam ongs e coletivos que podem fazer parte da rede. É uma iniciativa para as pessoas, qualquer um pode participar”, explica Foster.
Apesar de considerar a cidade “conservadora”, o criador do movimento acredita que as iniciativas são bem recebidas pela população: “a galera adora. A noção de espaço público tem mudado. Com a Lei Cidade Limpa e a internet no celular, as pessoas têm circulado mais e elas querem andar em lugares agradáveis”.
Novos projetos
Além de impulsionar iniciativas de outros grupos, o SP+C está próximo de fechar negociações com empresas para viabilizar duas ideias próprias. Uma delas é o Projeto Tapume, em parceria com uma construtora. “A ideia é fazer exposições fotográficas nos tapumes durante as obras. Transformar os tapumes vazios em galerias”, explica.
A outra iniciativa é mundial. Através de streaming, o grupo quer projetar shows que ocorrem em outros lugares do mundo em locais públicos no Brasil. “Vai ter um show em Amsterdã e o horário é viável, a gente organiza um evento na praça para a galera assistir”, conta Foster.