“Digital influencer” : como ganhar dinheiro nas redes
Em parceria com a Trip, o Catraca Livre publica com exclusividade trecho da entrevista que será capa da revista que chega nas bancas no próxima semana. Confira a prévia:
A paulistana Gabriela Rippi, 26 anos, nunca imaginou que se tornaria uma “digital influencer”, nome dado aos formadores de opinião nas redes sociais que tornou-se uma nova profissão – muito bem remunerada. Gabi tem mais de um milhão de seguidores no Instagram e uma média de audiência de 95 mil pessoas por cada vídeo postado no Snapchat. Ela cobra R$ 4 mil e R$ 2 mil por post em cada canal, respectivamente.
Despojada, acha que começou a ganhar seguidores, há quatro anos, pelo seu jeito de vestir – boné de aba reta, tênis, meio menininho. As tatuagens também deixam sua marca: ela nunca contou e não tem ideia de quantas sejam. Gabi levou o novo trabalho na brincadeira por algum tempo e postava muita coisa de graça. Há pouco mais de um ano, entretanto, foi contratada por uma agência especializada no assunto, parou com as parcerias em troca de presente e entrou para um canal no YouTube chamado Nosso Canal, com mais dez meninas. Hoje, trabalha com marcas como Adidas, Trident e C&A e sonha em viajar para o exterior. Entre seus planos estão Indonésia e Barcelona.
“As pessoas me perguntam como eu fiquei famosa. Gente, eu não me considero famosa. Sou conhecida nas redes sociais. Não canto, não danço, não sou atriz, não sou blogueira. “Tem uma galera que fica indignada e me critica: ‘Como uma garota que não faz nada pode ter tantos seguidores?’. Mas eu também não sei a resposta.”
