Dono de loja gera vendas postando fotos de clientes no Facebook

29/04/2015 17:42 / Atualizado em 06/05/2020 20:48

 
 

Não se assuste se você estiver dentro da loja de roupas de Bruno Moraes, o “Buya”, em Itapetininga, interior de São Paulo, e entrar pela porta uma cliente afoita, com o celular na mão, pedindo: “Quero esse look inteiro que você postou no Facebook.”

A cena é recorrente porque o varejista, de 32 anos, tem todos os produtos da loja de moda masculina e feminina fotografados e postados na rede social mais conhecida do Brasil. Na maior parte das vezes são as próprias clientes que vestem as roupas e acessórios divulgados. “Percebi que as meninas amam fazer ensaio fotográfico, então as convido. Fazemos a maquiagem e saímos fotografando ao ar livre”, conta Bruno.

No Instagram, onde a loja tem quase 2.800 seguidores, são postadas apenas fotos dos visuais de destaque. “As mídias sociais representam em média 30% do faturamento da loja. Já a visibilidade do empreendimento é gigantesca. Você pode ser visto pelo Brasil inteiro de modo simples e rápido. Sem essas mídias estaria investindo em publicidade local, com resultados no máximo na nossa região”, avalia.

Uma das estratégias de Bruno é pedir que alguns clientes enviem fotos usando roupas e acessórios que compraram na loja. Aliás, quando a clientela pede uma peça que fez sucesso no Facebook ou Instagram, nem sempre ouve o que gostaria. “Sou sempre sincero. Sei que os clientes adoram os visuais completos que montamos e fotografamos, mas se não ficar bonito, sugiro outra peça que fique melhor para o corpo e estilo da pessoa”.

Do Orkut, primeira rede social utilizada por ele para divulgar a moda que vende, até hoje, houve muito aprendizado: “Aprendi sobre fotografia porque um dos trunfos das mídias sociais é atrair os clientes pela imagem. Invisto em cursos e como quero vender para todo o país, vou implementar uma loja virtual. Temos que aproveitar a internet porque as pessoas estão conectadas o tempo todo.”

 
 

Para aproveitar como Bruno o poder das mídias sociais, é preciso entender o funcionamento de cada uma delas e que tipo de público atingem. É que o tiro pode sair pela culatra se o empreendedor cometer erros ao tentar descobrir sozinho como usar essas ferramentas.

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