E-commerce aproxima produtores de orgânicos a consumidores no RJ

Criado em 2015, Clube do Orgânico visa aproximar produtores e clientes para facilitar o consumo de alimentos sem produtos químicos

Foi num bate-papo sobre os rumos da vida que os amigos Victor Piranda, Eduardo Boorhem e Fábio Fabri tiveram a ideia de criar o Clube Orgânico.

A dificuldade para encontrar alimentos sem adição de produtos químicos, preços acessíveis e o distanciamento entre os cultivadores e consumidor motivaram os empreendedores cariocas a aproveitar a oportunidade.

E assim, em 2015, o e-commerce passou a funcionar com entrega direta a domicílio semanalmente, além dos pontos de retirada, no Rio de Janeiro.

Conectar produtores orgânicos a consumidores foi o que motivou amigos a criar Clube Orgânico

“Nosso objetivo é tornar os consumidores sócios de produtores locais. O interessante dos pontos de retirada é que os funcionários dos estabelecimentos também se envolvem na causa”, ressalta Victor Piranda em entrevista ao site da revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios.

Desde que o clube deu início às atividades, restaurantes, lojas e escolas de dança manifestaram interesse pelo negócio. Segundo os idealizadores, a ideia é criar um novo espaço de troca entre quem cultiva e consome os produtos.

“Encontramos uma solução para a questão de logística, pois as pessoas podem buscar no local mais cômodo. Também damos descontos para quem decide buscar nos pontos de retirada e geramos movimento nesses estabelecimentos comerciais”, afirma Piranda.

Quando o cliente decide usar os pontos de retirada, 80% do valor da cesta é destinado aos produtores, 7,5% para o estabelecimento e 7,5% para a empresa.

Com 200 assinantes da plataforma e o marketplace funcionando há duas semanas, o objetivo do Clube Orgânico é expandir os dois modelos de negócio.

As caixas á venda no site custam, em média R$ 250 mensais.  A cada 30 dias, o faturamento a empresa chega a R$ 50 mil. Confira a matéria na íntegra.