Economia da maconha é a nova aposta das startups no Vale do Silício
Atualmente, 23 dos 50 estados americanos permitem o uso da maconha: seja pelo uso medicinal ou recreativo
Desde que a maconha foi legalizada para o uso medicinal e recreativo em diversas regiões dos Estados Unidos, a economia canábica movimentou cerca de US$ 2,6 bilhões em um ano. No propício momento, há quem defenda que a próxima fronteira dos negócios a ser desbravada nos Estados Unidos é o mercado da maconha. Os dados são divulgados pela revista INFO junto ao ArcViewGroup, uma rede com 250 investidores de startups ligadas ao novo mercado.
Assim, o que poderia ser considerado um defeito deste mercado — a falta de segurança legal para investimentos — é o que o torna especialmente promissor: ao fugirem do estigma da maconha, grandes grupos e instituições financeiras evitam comprometer recursos na área.
Sem a presença de um gigante que monopolize o mercado, prospera um ecossistema de startups focadas no desenvolvimento dos mais variados produtos e serviços ligados à erva— de acordo com o ArcViewGroup, o valor desta cadeia como um todo gira nos EUA em torno de 50 bilhões de dólares.
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Inovações canábicas
As invenções são engenhosas: há, por exemplo, um vaporizador que não cria fumaça, chamado Herbalizer, graças a um sensor de temperatura que reconhece as informações químicas dos componentes da erva — só no primeiro ano o produto gerou 2 milhões de dólares em vendas; outra startup, denominada Potbotics, deve comercializar ainda este ano um robô equipado com uma plataforma pensada para substituir o farmacêutico que indica as variedades da droga mais indicadas para cada tipo de tratamento.