Ex-bancário troca rotina estressante por negócio sustentável

Após seis anos como empregado em um grande banco, Rafael Luiz apostou em uma franquia que recupera roupas e já fatura R$ 35 mil por mês

Formado em contabilidade e pós-graduado em gestão financeira, Rafael Luiz da Silva trocou o trabalho estressante em um grande banco por uma nova carreira.

Aos 28 anos de idade, ele apostou em um negócio sustentável para morar na praia e se deu bem. Sua meta para 2018 é ousada: romper a marca de meio milhão de reais de faturamento em sua operação, que tem como foco recuperar roupas antes esquecidas pelos clientes e que estavam prestes a serem descartadas.

Rafael é franqueado da Restaura Jeans. A franqueadora, com sede em Santa Catarina, está no mercado desde 1991, mas ganhou destaque com operações sustentáveis durante a crise econômica com a premissa simples de que em tempos de “vacas magras” as pessoas passariam a recuperar suas peças de roupa ao invés de comprar novos modelos.

Após seis anos como empregado em um grande banco, Rafael Luiz apostou em uma franquia que recupera roupas e já fatura R$ 35 mil por mês

“Um amigo me disse uma frase que ficou na minha cabeça. Existe vida fora do banco. Aquilo me marcou. Minha carreira como bancário já durava seis anos e sempre me senti uma pessoa movida a desafios, mas aquilo não me completava. Já vi empregos no banco acabarem com famílias e não era o que eu queria para mim”, relembra Rafael, que em seu primeiro mês de operação na nova empreitada viu o negócio faturar acima de R$ 30 mil/mês.

Férias que mudaram a vida 

Rafael conheceu o projeto da franqueadora quase que por acaso. No início deste ano, o ex- bancário foi passar férias na casa de um amigo, em Laguna, no litoral catarinense, quando conheceu a rede e viu, na Restaura, a possibilidade de colocar em prática seu projeto de empreender e mudar de vida.

“A transição não foi tão fácil de início. A distância da família e dos amigos aumentou, mas fui me adequando. A possibilidade de gerenciar meus horários me proporcionou uma melhora imediata na qualidade de vida e com certeza facilitou o processo de adaptação”, complementa Silva.

Rafael diz ainda estar completamente satisfeito com sua decisão: “Tenho certeza que acertei em minha escolha. Claro que houve um planejamento financeiro, mas o fator mais determinante para executar qualquer projeto é uma boa dose de coragem”.