Facebook promove “boom” na vida profissional de acupunturista
Todos os dias, às 7 horas da manhã, o paulistano Carlos Castro, 40 anos, liga o computador e se conecta no Facebook. É um hábito assim como escovar os dentes quando acorda. E há um motivo: o Facebook deixou Carlos mais conhecido no meio em que atua, a Acupuntura, e alimentar essa rede social com postagens diárias, no mesmo horário, virou mais que obrigação. Virou necessidade.
“Dos pacientes que chegam ao meu consultório, 20% afirmam ter me conhecido pelo Face. Desde que entrei nessa mídia social foi um ‘boom’ na minha vida profissional”, conta o acupunturista que está há onze anos no ramo e há dois no Facebook.
Se antes Carlos era conhecido no bairro onde está seu consultório – o Acupuntura Equilíbrio -, hoje tem fãs de todos os cantos do Brasil e do mundo. São “curtidores” da fanpage que somam mais de 5.200 pessoas. O comprometimento faz com que suas publicações tenham, no mínimo, 1.500 visualizações por dia. Segundo Carlos, a média por postagens é de 10 mil visualizações e 200 curtidas. Uma delas foi compartilhada mais de 49 mil vezes e alertava sobre o perigo de se brincar com crianças pequenas puxando seu pulso, mão ou braço.
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“Sempre que um conteúdo chama muito a atenção, posto de novo num outro dia. Fico espantado porque estou nessa rede há pouco tempo e nunca fiz anúncios para divulgar a página. Uma pessoa foi passando para outra. Já tenho mais de cem avaliações com cinco estrelas com gente comentando sobre melhoras de todo tipo, das crises de bronquite e enxaqueca, à hérnia de disco”, diz.
Além de usar o Facebook como ferramenta para atrair novos pacientes e ficar mais próximo dos antigos, o acupunturista também aproveita para fazer “pesquisas” com seu público. Recentemente descobriu, após uma série de postagens, que estresse e irritabilidade afetam a maior parte das pessoas que o acompanham. “Já sei que as agulhas terão que priorizar esses pontos do corpo”, explica.
Para elaborar os conteúdos, Carlos aposta no que está na pauta do dia. Se acabou de sair uma reportagem na mídia que ele possa relacionar com a acupuntura, lá vai ele montar o post: “Não faço planejamento. Por exemplo, agora estamos no outono, época com maior incidência de problemas respiratórios. Então estou postando mais coisas sobre o assunto”.
Sobre outras mídias sociais, Carlos diz não ter interesse em usar por enquanto pela falta de tempo para aprender a usar esses canais. “Sei que cada uma tem suas características, mas ainda não procurei me informar. Trabalho muito e faltou oportunidade para fazer um curso, mas acho que se fizesse teria resultados ainda melhores”, afirma.
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