Globo testa repórter “descolada” e dá nova cara para jornalismo

Faz algum tempo que certas convenções sociais, como a rejeição do mercado a profissionais tatuados, ou fora do padrão, foram esquecidas no passado. Prova disso foi a participação da jornalista Mari Palma, no programa Bem Estar, que assunto da semana nos bastidores da rede Globo de São Paulo.

A jornalista, de piercing no nariz, apresenta dois boletins noticiosos nas manhãs da emissora e, há quem diga, que sua promoção impactou os mais antigos da casa. Mari Palma participou do programa Bem Estar em um teste, sinalizando a intenção da emissora de rejuvenescer o jornalismo e torná-lo mais informal.

Terno gravata X tatuagens e alargadores

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O choque entre gerações de profissionais da comunicação é, com o passar dos anos, um fenômeno previsível. Jornalistas que, trabalharam em uma época onde mulher não podia cortar cabelo, terno e gravata eram trajes obrigatórios, deparam-se como novas ideias, propostas e linguagens.

Ao invés da tradicional bancada e um noticiário engessado por padrões, os protagonistas dos novos tempos usam alargadores de orelha, tatuagens da moda, camisetas geek e falam a língua das redes sociais.

Nas duas participações no programa Bem Estar desta semana, segunda e terça-feira, 22, a jornalista recorreu a uma linguagem menos formal para abordar um tema ligado à saúde: bactérias. Sobre a questão, Mari deu um nova cara ao assunto,tornando mais interessante a discussão sobre microorganismos.

Cobiçado pelo conteúdo mais desenvolto e leve, o programa é conhecido nos bastidores por fazer plano de rodízio entre repórteres experientes.