Marcas sem história ganharam mais apelo

O consumidor mudou. Sente-se mais seguro para aderir às novidades e agora, no lugar das marcas ilustres e confiáveis, dedica a sua atenção àquelas que “começam do zero”.

Preferência do consumidor incentiva novos negócios
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Preferência do consumidor incentiva novos negócios

Remonta há décadas o nosso desejo por marcas ilustres, que oferecem produtos comprovados e estabelecidos. No entanto, a idade média das marcas no relatório BrandZ Top 100 Global Brands, da agência de pesquisas Millward Brown, caiu de forma significativa, passando de 84 anos, em 2006, para 68, em 2012. Ao mesmo tempo, uma tendência – identificada pela empresa de tendências Trendwatching – revelou que um novo grupo de consumidores se sente mais atraído pelas “clean slate brands”, ou seja, marcas que estão começando do zero: “mais novas, melhores, mais rápidas, limpas, abertas e interativas”. E, hoje, reservam a sua atenção e confiança a essas marcas sem legado nem história. Qual a razão para isso?

Segundo o estudo, esta tendência é impulsionada por uma mudança profunda nas preferências dos consumidores. Enquanto antes todo o conceito de marcas repousava sobre a ideia de que os consumidores precisavam de símbolos reconhecíveis e confiáveis, lapidados ao longo de anos, que os ajudassem a escolher melhor, hoje se reconhece que os consumidores ficam imediatamente à vontade para aderir às novas marcas, produzindo uma “confiança instantânea”.

É o caso de muitas startups, como o Simple, um banco digital focado em serviços ao consumidor, que lançou suas operações completas em julho de 2012 e, apesar de não ter o legado nem a presença física de um banco tradicional,começou a atender a uma lista de espera de 125 mil clientes que vinha se formando desde que o lançamento foi anunciado, em 2010.

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