Motoboy online: empresa oferece serviço com pedidos pela internet

A exemplo do que já aconteceu com os táxis, os motoboys também têm se beneficiado com o avanço dos pedidos online. As empresas que oferecem serviço de entregas com auxílio da internet prometem algumas vantagens, como rapidez, praticidade de resolver o problema pelo celular e preço competitivo, já que o serviço consegue localizar o profissional mais próximo de você.

“Desenvolvemos um sistema que encontra por geolocalização o mensageiro mais próximo da pessoa que faz o pedido. Com isso, nosso serviço independe de onde estão os clientes, já que os mensageiros estão espalhados por toda a cidade”, afirma Fabien Mendez, CEO da Loggi, serviço online de entrega expressa. É possível ainda acompanhar ao vivo o status da entrega.

Motoboy, profissional autônomo, prestando serviço conectado a plataforma Loggi

A eficiência nas entregas contribui com a melhora da logística urbana, significando menos tempo no trânsito para os motoboys e menos caos nas ruas da cidade. Em 2012, 12.480 motociclistas morreram em acidentes segundo dados do Ministério da Saúde, quase 10% a mais do que ano anterior.

Melhores condições de trabalho

Cerca de 220 mil motoboys circulam pelas ruas de São Paulo segundo dados fornecidos pelo Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas. No entanto, menos de 10% dos profissionais são regulamentados de acordo com as leis que regularizam a atividade.

Estudos da Faculdade de Medicina da USP também apontam que Motoboys regularizados correm sete vezes menos o risco de sofrer acidentes do que os demais.“O profissional regularizado, além de fazer uso dos equipamentos de segurança adequados, trabalhar com moto nova e estar preparado com cursos de capacitação, ainda evita ao máximo cometer infrações no trânsito, pois para renovar a licença precisa ter quitado todas as multas”, explica Juliana Clemente, diretora de operações da Loggi.

“Além disso, os mensageiros que fazem entregas pela internet chegam a receber quase R$4000 por mês, com isso, têm uma tendência natural a correr menos”, conclui Fabien Mendez.