Na Nigéria, boneca negra e com roupas típicas ganha mercado das Barbies

Empreendedor usou brecha das multinacionais a seu favor

Rainha da África criada pelo empreendedor da Nigéria. País vive um boom econômico com surgimento de nova classe média

O nigeriano Taofick Okoya, 43, queria comprar uma boneca para a sobrinha e ficou surpreso quando descobriu que não existiam bonecas negras nas prateleiras das lojas do país.

De imediato, ele enxergou nessa lacuna uma oportunidade que parecia óbvia: vender bonecas negras na África.

Taofick Okaya encomendou peças da China e criou uma pequena confecção onde monta as bonecas. Ele também adicionou roupas tradicionais, como vestidos e acessórios. Nascia a Queens of Africa.

Sucesso de vendas

Normalmente, a concorrência entre multinacionais e pequenos empreendedores é desleal, especialmente em países emergentes. Mas Taofick Okoya conseguiu encontrar uma área de atuação bem específica. Assim, deixou as Barbies de lado.

Sete anos depois, ele comercializa entre 6 mil e 9 mil unidades mensais das bonecas e domina entre 10 e 15 por cento do mercado.

Taofick Okoya ainda afirma que pretende mudar o padrão esbelto e ocidental de sua produção. Ele já tentou fazer modelos mais encorpadas, mas não obteve sucesso nas vendas. Agora, procura maneiras de mudar o padrão visual.

Preta Pretinha

No Brasil, existe uma iniciativa semelhante. A confecção Preta Pretinha vende bonecas de pano negras, asiáticas e até cadeirantes. Leia matéria completa no Vila Mundo.

Com informações da Reuteurs.