Operadora de mergulho aumentou seu faturamento com as redes sociais

Andrea Chiarelli Guimarães, 35 anos, não é o tipo de pessoa que tem uma ideia e cruza os braços. Ao contrário. Foi assim quando deixou São Paulo para se casar com o Rodrigo Guimarães, instrutor de mergulho e dono de uma empresa de mergulho, a Operadora Una Dive, em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro.

Chegando lá, Andrea estudou a fundo a concorrência e o comportamento dos turistas interessados em mergulhar. Com todas as informações que precisava em mãos, ela e o marido colocaram a empresa nas mídias sociais postando imagens do fundo do mar e das pessoas que mergulhavam. O resultado veio após um ano. “De todo o montante que faturamos, 50% vêm dos clientes que nos acham no Facebook e no Instagram. E pensar que a empresa estava há 18 anos no mercado com uma presença tímida na internet. Entre 2014 e 2015 crescemos 15% em receita, mesmo com um cenário de crise econômica”, conta.

Andrea diz que conseguiram, com o perfil no Facebook, criar a maior comunidade de mergulho do Brasil: “Criamos o perfil no Face com o nome Mergulho Paraty e não com o nome da empresa. Assim quando alguém busca se informar sobre mergulho em Paraty e joga as palavras no Google, cai na nossa página”.

Outras estratégias deram impulso ao negócio. Entre elas, a agilidade nas respostas: “Às vezes o turista está na cidade e deixa um recado às 11 horas da noite no nosso Facebook ou Instagram dizendo que quer mergulhar no dia seguinte cedinho. Se não respondermos na hora, perdemos o cliente”, comenta ela que destaca também a importância do cuidado com o conteúdo: “Temos desde um site bonito até publicações adequadas ao perfil de quem nos segue nas redes sociais. Cuidamos da qualidade da imagem, tanto que compramos um excelente equipamento fotográfico. As pessoas tendem a compartilhar mais uma foto bem tirada. Tem muita gente que diz ‘vi uma foto no Instagram de vocês e quero tirar uma igual quando eu mergulhar’”.

Outra vantagem, segundo ela, é que os clientes atendidos pela empresa deixam elogios nas mídias sociais: “Isso faz com que as pessoas que nunca mergulharam na vida e têm medo acabem nos procurando ao ler as boas referências”. A possibilidade de se antecipar à compra é outro benefício: “Quando uma pessoa vai viajar, começa a procurar antes na internet os passeios que irá fazer. Agora as pessoas nos acham e fecham conosco antes de chegar à cidade, assim passamos à frente da concorrência”.

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O próximo passo será postar vídeos dos mergulhos no YouTube. E para o empreendedor que ainda não se aventurou nas mídias sociais, Andrea, que é formada em Marketing, alerta: “A internet tem canais que permitem divulgar sua marca com baixo custo. Porém, você pode levantar ou derrubar a sua empresa, dependendo da sua atuação. Se fizer direito, os resultados positivos vêm muito rápido. Busque se informar para acertar”, sugere.

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