Com a crise que atinge diversos países desenvolvidos, o Brasil passa a ser foco de negócios e receber investimentos de muitas empresas. E o diretor de operações da Robert Half, William Monteath, acredita que essa tendência deve continuar.

William explica que alguns segmentos, como o do petróleo, da infraestrutura e da construção civil, estão aquecidos e em busca de profissionais qualificados. Um dos motivos, claro, é a Copa do Mundo de 2014 que será realizada aqui.

Pouca mão de obra qualificada

O mercado de trabalho carece de profissionais para essas áreas. Falta, por exemplo, pessoas com formação náutica e em engenharia (de todos os tipos: civil, mecânica, ambiental, etc).

Outro segmento com dificuldade de encontrar mão de obra qualificada é o de finanças. William conta que é difícil achar pessoas para contabilidade que tenham inglês fluente e que conheçam as normas internacionais.

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Algumas áreas relativamente novas também são promissoras para quem quer começar uma carreira, como programação, e-commerce e compras coletivas. Segmentos que não têm uma faculdade específica, como o recrutamento (headhunter), também podem ser uma boa opção para quem ainda não descobriu com o que gostaria de trabalhar.

Pense bem antes de tomar decisões

Hoje em dia, as empresas buscam “mais do que o perfil técnico, buscam um profissional que entra com paixão, brilho no olho, que veste a camisa”, garante William. Por isso, explica, é preciso tomar decisões maduras, entender porque quer sair e para onde quer ir. É importante ter cuidado para não pular de um trabalho para o outro em períodos curtos. “Não pega bem ficar um ano em cada empresa”, conta. “O ideal é ficar no mínimo três anos”.

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