Suicídio de funcionária motiva renúncia de presidente de empresa
Com informações do Uol
Quais as consequências da obsessão profissional? Recentemente, a presidente da principal agência de publicidade do Japão pediu renúncia ao cargo depois de descobrir que uma funcionária, física e mentalmente exausta pelo excesso de trabalho, cometeu suicídio.
Tadashi Ishii assumiu a responsabilidade pela morte da jovem, que trabalhava há sete meses na agência quando pulou da janela do prédio onde morava na noite de Natal de 2015.
A renúncia, segundo a presidente da empresa, será oficializada na próxima reunião da diretoria da empresa, em janeiro.
O episódio voltou a ganhar repercussão nesta semana após o Ministério do Trabalho japonês processar a empresa pela morte de Matsuri. O órgão entendeu que a empresa descumpriu leis trabalhistas e, dessa forma, foi responsável pela morte da jovem.
Crimes trabalhistas
Na última quarta-feira, 28, a empresa admitiu que cerca de 100 trabalhadores ainda faziam cerca de 80 horas extras por mês.
Matsuri, que estava na agência desde o ano passado, chegava a cumprir até 105 horas extras por mês. A família ainda acusa a empresa de obrigá-la a registrar menos horas do que trabalhava. Apesar disso, o registro “oficial” atestasse 69,9 horas trabalhadas por mês – o máximo permitido é 70 horas. Confira a matéria completa no Uol.