Ternos, gravatas e “doutores” ficam de fora dos novos escritórios de advocacia de SP
Intenção dos jovens advogados é criar locais de trabalho menos engessados do que os escritórios tradicionais
Jovens estudantes de direito ou advogados recém-formados percebem, logo de início, que o engessado mercado em que estão entrando segue uma série de regras tácitas e escritas. Ternos, gravatas, axiônimos, salas fechadas e, principalmente, um lento e gradual crescimento de carreira. Pelo menos esse era o panorama até agora, quando começam a surgir novos escritórios comandados pela nova geração da advocacia.
Locais de trabalho como o Aidar SBZ, o Perlman Vidigal, o PMKA, o Vella Pugliese Buosi e Guidoni e o Stocche, Forbes, Padis, Filizzola e Clápis, são formados por jovens advogados de cerca de 30 anos que resolvem sair de escritórios mais “tradicionais” para arriscar uma nova forma de se fazer advocacia.
Nos novos escritórios, a mudança física e comportamental é o aspecto mais interessante. O horário se torna mais flexível, o terno e a gravata ficam restritos somente a ocasiões mais importantes e as calças jeans são adotadas para o dia a dia. Tratamentos como “doutor” sãos dispensados e as decisões da empresa são tomadas por todos os advogados envolvidos, não só os sócios.
Entre a pompa dos grandes escritórios e a liberdade dos novos, o certo é que agora surgem mais opções tanto para quem procura um lugar a fim de fazer carreira quanto para clientes diversos, que podem escolher entre uma gravata ou um videogame na sala de espera.