Um estúdio só de tatuadoras, as minas com as máquinas
Texto por Débora Lopes. Fotos por Felipe Larozza
Na tão explorada Rua Augusta, em São Paulo, cinco mulheres se reúnem sob o mesmo teto instigadas por um só ofício: tatuar. “São meninas que estão começando agora”, explica Samantha Sam, que comanda o Sampa Tattoo.
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A ideia surgiu quando Samantha decidiu sair do último lugar em que trabalhava. Um dos donos perguntou se ela não topava abrir um novo estúdio com ele. Depois de escolher o local, a tatuadora precisava fechar quem seriam seus funcionários. Uma amiga propôs: por que não só tatuadoras? E a sugestão foi acatada.
São dois andares: embaixo, uma sala com um lustre preto e papel de parede abriga uma grande mesa cheia de sketchbooks, pincéis, folhas, canetinhas e desenhos, muitos desenhos; em cima, a “carnificina”, com macas, agulhas e todo o aparato para marcar corpos para sempre.
Em três semanas de funcionamento, o estúdio tem feito de três a quatro tatuagens por dia. Samantha conta que a ideia é crescer e dar oportunidade pra mulherada “porque tem muita menina começando”. A VICE conversou com todas as tatuadoras, que relataram as dificuldades da profissão, a reprovação de alguns tatuadores e o amor pela arte. [Leia a entrevista completa aqui.]