Aeroportos criam salas sensoriais para receber crianças autistas
Lembre o ambiente de um aeroporto: luzes altas, alto falantes, e pessoas circulando sem parar. Agora, imagine tudo isso para uma criança que tem alguma sensibilidade sensorial. Para diminuir este stress, o aeroporto de Shannon, que atende a região sudoeste da Irlanda, abriu no fim de março uma “sala sensorial” para crianças e adultos com desafios do desenvolvimento neurológico, o que inclui o autismo.
Próxima ao saguão de embarque, a sala foi planejada para ser um lugar calmo, com parede ondulada e sistema de iluminação que muda de cor. Outros aeroportos também estão seguindo este mesmo exemplo: em Myrtle Beach, Carolina do Sul, e em Atlanta, Geórgia. Em Londres, o aeroporto de Heathrow abriu uma sala tranquila em 2013 no lounge para famílias.
Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, há salas tranquilas em aeroportos em Myrtle Beach, no estado da Carolina do Sul e em Atlanta, Geórgia. O responsável ou cuidador pode ficar com a criança na sala enquanto alguém vai buscar a bagagem ou resolver outras coisas.
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Alguns aeroportos e companhais aéreas também oferecem às famílias com viajantes dentro do espectro de autismo oportunidades para se familiarizarem com as experiências vividas nos aeroportos, que podem ser estressantes para eles. O Aeroporto Internacional de Harrisburg, na Pensilvânia, por exemplo, oferece o programa “Asas para todos” (“Wings for All”), que permite às crianças com autismo e transtornos de processos sensoriais simularem a experiência dos procedimentos de embarque para que saibam o que esperar quando fizerem uma viagem de verdade.