Após cartório negar, justiça determina o direito dos pais de registrar sua filha com nome de origem africana
O caso da pequena Makeda, nascida em março desse ano, no Rio de Janeiro, repercutiu nacionalmente. Seus pais, Cizinho Afreeka e Jéssica Juliana, à época do nascimento, foram impedidos pelo oficial de Registros de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, de registrar a filha com o nome escolhido, de origem africana, com a alegação de que a criança ficaria exposta ao ridículo por causa de seu nome.
- Para festa de 3 anos da filha, pai escolhe como tema empoderamento e beleza negra
- Uma garota notável: MC Soffia e a importância do empoderamento de meninas negras
O caso foi encaminhado ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que, felizmente, aprovou por unanimidade o registro da bebê com o nome escolhido pelos pais, Makeda Foluke, que significa “grandiosa sob os cuidados de Deus”. Makeda era como os etíopes chamavam a rainha de Sabá. E Foluke é um nome yorubá.
“Fiquei muito emocionado. Mas espero que esse sofrimento não seja necessário para os nossos irmãos e irmãs. É Makeda, sim!”, disse Cizinho Afreeka, ao jornal Extra.
- Monte Verde é opção para quem quer fugir da muvuca no Ano Novo
- Estes 5 legumes vão te ajudar a controlar o açúcar no sangue e prevenir diabetes
- Melhores palpites para Atlético-MG x Botafogo na bet365
- Universidade da Irlanda oferece bolsas de estudo a brasileiros; inscreva-se enquanto dá tempo!
Leia também: Documentário apresenta artesãs que confeccionam bonecas negras para suprir a falta do mercado
Com informações de Jornal Extra.