Casal de mães se reveza para amamentar filhos; conheça a técnica
Amamentar é uma incrível experiência de ligação entre a mãe e seu filho. Mas, o sonho de amamentação não precisa ser exclusividade das mulheres que engravidam e passam pelo parto. A fotógrafa australiana Lacey Barrat, compartilhou em sua página no Facebook um ensaio que fez com as lésbicas Steph e Claire Eden McIlroy. Nas fotos, elas aparecem se revezando na amamentação da filha recém-nascida.
“Ter o desejo de compartilhar a responsabilidade com o seu parceiro é normal e possível. Você sabia, que você não tem que ser a mãe biológica para amamentar? Pais adotivos, pais substitutos, pode amamentar o seu bebê”, escreveu a fotógrafa Lacey Barrat.
Logo que decidiram ter filho, Steph e Claire foram pesquisar maneiras para que as duas pudessem amamentar o bebê. Para iniciar o processo, o casal consultou sua parteira, que também era consultora de amamentação. Steph, que não gestou a criança, passou a usar, diariamente, a cada duas horas, uma bomba de sucção para estimular os seios a produzirem leite. Como parte da indução, ela ainda tomou remédios para estimular a prolactina, hormônio que desencadeia a produção de leite materno.
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A secreção do hormônio prolactina é estimulada com a sucção, e a descida do leite ocorre depois, graças à produção de ocitocina. Tudo deu certo e logo que a filha nasceu Steph foi capaz de amamentar e dar descanso para Claire, principalmente nas mamadas noturnas. As mães quiseram compartilhar sua história com o mundo para ajudar mostrar como a amamentação pode ser normal e possível.
Translactção
No Brasil também é usual as mães fazerem “translactação” , que consiste em oferecer ao bebê leite artificial ao mesmo tempo em que ele suga o peito. Para isso, é usada uma sonda acoplada externamente ao seio que conduz o líquido, armazenado em um recipiente, até a boca da criança, por conta da sucção. Assim, enquanto suga o seio da mãe, a criança ingere o leite do recipiente.
Além de favorecer o vínculo entre mãe e bebê, por meio da aproximação, a técnica também estimula o organismo da mulher -por meio da sucção do bebê- a fabricar leite. Foi isso o que aconteceu com Juliana.