Escola exclui criança com Asperger de evento e pai desabafa
Após ouvir de um funcionário da escola onde seu filho Jacob, de sete anos, estuda que seria melhor não trazer o menino à escola no dia de um evento esportivo, Mark Birchall, de 28 anos, fez um desabafo nas redes sociais sobre a solicitação do funcionário e sobre inclusão.
Jacob, o filho de Mark, tem síndrome de Asperger, e por conta disso a inclusão social é um grande desafio para ele. Quando sugeriu que a criança deveria ficar de fora do evento, o funcionário da escola justificou o pedido dizendo que Jacob poderia “causar uma cena”.
Sobre a situação, Mark, além de uma reclamação formal à escola, compartilhou um depoimento nas suas redes sociais:
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“Meu filho sofre com a síndrome de Asperger e luta com a inclusão social e “brincar com amigos”, como uma escola deveria pensar, deveria ser de grande interesse para tentar e incluí-lo tanto quanto possível nas atividades.
Alguns dias atrás, um dos professores de “necessidades especiais” se aproximou e me disse que no dia 18 de julho seria o “Dia dos esportes”, e que eu deveria manter Jacob fora da escola até o período da tarde, pois ele poderia não gostar de ver outras crianças ganhando as competições, e como haveria pais presentes, ele não queria que houvesse cenas caso Jacob se abalasse por não ganhar uma corrida.
Então, em vez de ir acima e além de incluir uma criança com necessidades especiais no Dia dos Esportes, eles me fizeram sentir como se eu tivesse que mantê-lo afastado até que o evento estivesse finalizado, tirar a manhã do trabalho para cuidar dele, sair e comprar para ele sua própria medalha e explicar por que ele não teve permissão para ir ao “Dia dos esportes”.
É uma piada uma escola não apoiar crianças com necessidades especiais. Meu filho não voltará em setembro.”
De acordo com os pais, o menino ficou com os olhos cheios de lágrimas quando soube que não poderia ir ao evento.
Após o ocorrido, a direção da escola pediu desculpas pela “sugestão inadequada” e disse que a instituição é classificada como “boa” pelo Ofsted -órgão que avalia e classifica a qualidade das instituições de ensino.
“Foi desagradável separá-lo. Estão excluindo ele, exatamente o que você não deve fazer com crianças com necessidades especiais”, comentou Mark.
O pai relata que precisou tirar um dia de folga de seu trabalho e organizar um “Dia do esporte” em sua própria casa. “É difícil aceitar mudanças súbitas assim quando você tem autismo. O autismo não é uma deficiência física e visível, sinto que as pessoas com autismo não são aceitas da mesma maneira”.
Em resposta ao post no Facebook, Mark recebeu muitas mensagens de apoio de outras famílias compartilhando relatos pessoais e demonstrando choque com a situação.
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