Crianças ficam famosas com vídeos na web. Quais os riscos?
Do nosso parceiro Toda Criança Pode Aprender
Todos os dias surgem canais no YouTube de crianças que compartilham suas suas habilidades precoces. Mas será que toda essa atenção e reconhecimento valorizam de fato a infância? E nós como, adultos, devemos permitir essa exposição?
Adultos deslumbrados observam essas “estrelas” com fascínio e admiração. Mas será que isso faz bem para essas crianças? Será que a fama, a exposição ou mesmo o investimento nessas habilidades específicas favorecem seu desenvolvimento?
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O jornal O Estado de S. Paulo trouxe à tona esta discussão num conjunto de duas matérias intitulado “Infância Deletada”, publicadas no caderno Aliás. Em “O peso de ser criança”, Ana Lúcia Villela, uma das fundadoras do Instituto Alana, comenta sobre os efeitos negativos da superexposição na infância. Ao longo da entrevista, ela conta que, em nosso país, não é apenas o critério da família que influencia nas decisões acerca do bem estar da criança.
A segunda matéria do conjunto, “As pedrinática pira”, comenta o caso de MC Pedrinho, menino de 12 anos que se tornou funkeiro reconhecido. As letras de suas músicas, recheadas de conteúdos sexuais, fazem sucesso no YouTube e nos shows do garoto. Cada apresentação rende cerca de R$ 5 mil por madrugada, em várias cidades do Brasil. Mas será que a família de Pedrinho e os produtores e marqueteiros dessa criança estão de fato permitindo que o menino se desenvolva e cresça de modo saudável?