Um “Banco Imobiliário” em que as regras são diferentes para cada participante: alguns podem comprar os melhores imóveis, outros não; alguns começam com mais dinheiro, outros com menos; alguns podem ir para a cadeia, outros não. O que acontece quando um grupo de crianças é posta para jogar esse jogo?

“Convidamos algumas crianças para jogarem um jogo famoso, normalmente, as regras são as mesmas para todos, mas não nesse jogo”

No começo do jogo, o narrador explica as regras: “convidamos algumas crianças para jogarem um jogo famoso, normalmente, as regras são as mesmas para todos, mas não nesse jogo. Metade dos jogadores começam com 1500 euros, a outra metade com 750. Metade dos jogadores começa com duas ruas e três casas, a outra metade começa sem nada; um jogador tem uma carta que significa que ele nunca vai para a cadeia; quando os jogadores passam por esta casa, eles ganham 200, as meninas ganham 150”.

“Mas isso não é justo”; “Por quê?”, “Estou ficando indignado”: essas são algumas das reações das crianças em relação às regras “injustas” que facilitam a vitória no jogo para alguns participantes, e dificultam para outros.

Veja o que as crianças acharam do Banco Imobiliário da dsigualdade

O vídeo registra um experimento social criado pela associação francesa Observatoire des Inégalités (‘Observatório das desigualdades’, em tradução livre) para abordar algumas desigualdades do país, cujos dados são expostos ao final do vídeo:

minorias étnicas tem mais dificuldade de negociar imóveis;
pelos mesmos crimes;
pessoas de baixa renda tem três vezes mais chances de serem condenadas;
o salário das mulheres é 23% menor do que o dos homens;
atualmente, apenas 30% das estações de trem são acessíveis para pessoas com deficiência;
crianças em situação de vulnerabilidade progridem bem mais devagar na escola;
35% repete uma série até os 14 anos.

Assista ao vídeo em francês com legendas em inglês:

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Com informações de B9.