Em escola em São Paulo, crianças resolvem conflitos em assembleia
No Projeto Âncora, em Cotia, a proposta pedagógica encoraja autonomia na aprendizagem. Lá, as crianças se reunem em roda, participam de assembleias, discutem questões relacionadas ao direito dos alunos, as regras da escola e os formatos de execução de projetos que eles próprios planejam. Para o educador José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte, as assembleias incentivam o respeito pelo outro, a capacidade de pedir a palavra, de saber esperar e saber ouvir.
Guilherme tem 12 anos, é um dos alunos da escola e diz: “muitas vezes os adultos não escutam o que as crianças e jovens falam porque eles não acreditam que alguém que viveu menos do que eles possa falar algo que ajude a melhorar alguma coisa. Aí, eles descartam a opinião da gente. A assembleia é o momento em que, independente da idade, todo mundo pode dar a sua opinião”, defende.
Assista ao vídeo e veja como um grupo de alunos discute a solução de um problema comum a todos. Produzido pelo coletivo Pedal – Pedagogias Alternativas, o vídeo mostra uma roda de alunos tentando resolver o problema do sumiço de lápis. A proposta do grupo é de difundir propostas educacionais alternativas, de experiências de protagonismo infantil e iniciativas autônomas da juventude.
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