Empatia: escola une avós e crianças e estimula olhar para o outro
Apontada como uma das competências transformadoras, ou seja, aquelas fundamentais para que crianças e adultos criem senso de responsabilidade pelo mundo e assumam um papel protagonista nas mudanças, a “empatia” é, cada vez mais, trazida para as práticas pedagógicas das escolas brasileiras. A Escola Estadual Menino Jesus de Praga, em Caratinga, MG, por exemplo, criou um projeto para aproximar crianças e idosos chamado “Aprendendo com os Avós”, que propõe um um importante convite ao “olhar empático” em relação ao outro.
A iniciativa promove a literatura e o respeito das crianças em relação aos idosos e às gerações passadas de uma forma muito divertida. Todas as crianças são convidadas a trazerem à escola um avô ou avó para que ele ou ela se apresente, conte uma história e fale sobre como era sua infância.
A ideia é que crianças e idosos interajam e troquem experiências sobre suas infâncias, brincadeiras, os costumes das gerações e sobre como eram as escolas. Os encontros acontecem na biblioteca.
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Ao final de cada semestre, são organizadas homenagens a todos os avós e, em especial, entre os escolhidos por cada sala de aula. A turma elabora uma faixa com uma palavra que melhor traduza o sentimento que aqueles avós passaram aos estudantes.
O olhar para a importância da empatia não é de hoje. No sistema dinamarquês de ensino, por exemplo, “aprender” empatia é algo tão importante quanto aprender matemática ou literatura, e o currículos das escolas são construídos de tal forma a incorporar isso desde a pré-escola até o ensino médio. Durante os momentos de “Klassen Tid”, como são chamadas as aulas de empatia, crianças de 6 a 16 anos, são convidadas a expor problemas para serem discutidos individualmente ou em grupo.
Com informações de CicloVivo.