Especialistas investigam aumento de casos de microcefalia em bebês no nordeste
O Ministério da Saúde declarou desde a semana passada estado de emergência por causa dos casos de microcefalia que têm sido diagnosticados em sete estados da região Nordeste do país. No dia 18 de novembro, foi divulgado um boletim sobre as 399 crianças que têm suspeita da doença.
A causa ainda não está confirmada, mas o Ministério da Saúde já apontou uma probabilidade de ter relação com o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus está presente no líquido amniótico de duas das crianças que nasceram com microcefalia.
A microcefalia é uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão daquela mesma idade e sexo. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.
- MPox, Coqueluche e dengue: como evitar essas doenças no Brasil
- Queimadas aumentam risco de danos à visão, alerta especialista
- Febre Oropouche: bebê recém-nascido morre com a doença no Acre
- Mpox: conheça os sinais e sintomas e como se pega a doença
Além do trabalho em conjunto com as secretarias municipais e estaduais de saúde para que o Ministério da Saúde seja alertado sobre as suspeitas dos casos, os hospitais estão recebendo orientações para dar assistência às grávidas e aos bebês com microcefalia.
O Ministério da Saúde vai lançar duas campanhas na semana: uma com as ações de prevenção e a outra para informar quais são os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.
Mais informações sobre a microcefalia aqui.