Exoesqueleto possibilita que crianças com atrofia muscular espinhal andem pela primeira vez
A ciência e a tecnologia deram mais um importante passo: pesquisadores do CSIC (Consejo Superior de Investigaciones Científicas), na Espanha, desenvolveram o primeiro exoesqueleto para crianças com atrofia muscular espinhal. Com o aparelho, essas crianças são capazes de ficar em pé e andar.
A atrofia muscular espinhal é uma doença genética degenerativa que enfraquece os músculos do corpo. Com o dispositivo, composto por diversos motores, sensores e um controlador de movimento, que imitam os músculos humanos e suas as articulações, além de conseguir força e sustentação suficiente para andar e ficar em pé, a criança também, pela possibilidade de movimento, previne o aparecimento de escoliose, osteoporose e insuficiência respiratória, condições atreladas à doença.
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“A principal dificuldade ao desenvolver este tipo de exoesqueleto pediátrico é que os sintomas de doenças neuromusculares, tais como a atrofia muscular espinhal, variam ao longo do tempo tanto nas articulações como em todo o corpo. Por isso, é necessário um exoesqueleto capaz de se adaptar a essas mudanças de forma autônoma. Nosso modelo inclui articulações inteligentes que modificam a rigidez automaticamente e se adaptam aos sintomas de cada criança a cada momento”, explica a pesquisadora Elena García, do CSIC.
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O exoesqueleto, que ainda está em fase de testes e deve receber melhorias no futuro próximo, foi projetado para ser expandido e modificado para acomodar crianças com idade entre 3 e 14 anos. A ideia é que ele seja usado em hospitais, para tratamento, mas também nas casas das pessoas.
Veja como funciona o exoesqueleto no vídeo a seguir. (O material está em inglês, mas com as imagens já dá para entender como o exoesqueleto funciona):
Com informações de CSIC.