Inmetro abre discussão para proibir chupetas e mamadeiras customizadas
O Inmetro não tem regulamentação para chupetas e mamadeiras customizados. Os produtos com apetrechos (strass, por exemplo) são entendidos como modificados. Como não há uma norma que estabeleça as regras de produção, não é possível confiar nestes produtos por apresentarem riscos às crianças. A criança pode aspirar ou engolir alguma peça que se soltar da chupeta e pode ser vítima de asfixia. Existem relatos de acidentes e morte com crianças na Europa e nos Estados Unidos que usavam esses objetos.
Antes de publicar a decisão definitiva proibindo a comercialização de chupetas e mamadeiras customizadas, o Inmetro vai ouvir a população. Qualquer um pode enviar as descrições sobre acidentes ocorridos com as crianças ou sugestões para que o instituto analise o material.
A previsão é de que a portaria definitiva seja publicada ainda neste semestre.
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O texto da Portaria está disponível no site do Inmetro. Os relatos e sugestões devem ser enviados parao e-mail [email protected]. Quem preferir, pode enviar as opiniões para o endereço Rua Estrela 67, 3º andar, Rio Comprido, RJ – A/C da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac. As informações serão recebidas até o dia 19 de junho.
Amamentação
O aleitamento materno exclusivo é recomendado pelo Ministério da Saúde até os seis meses de vida. A partir desta idade recomenda-se que seja complementado com alimentos saudáveis até os dois anos ou mais.
O principal problema das chupetas e mamadeiras reside no que se costuma chamar de “confusão de bicos”. Ao ser apresentado a esses acessórios, a criança passa a posicionar erroneamente a língua na hora de sugar o peito materno, o que pode levar ao desmame precoce. Na posição errada, o recém-nascido só abocanha o mamilo, não conseguindo esvaziar os seios, o que causa fome, choro e insatisfação ao bebê, e dor, rachaduras e tensão à mãe.